Continuidade: além da Crefisa, Verdão deve renovar com Mattos
Galiotte ainda não teve reuniões com a patrocinadora ou com o diretor, mas a tendência é de que a estrutura que deu certo neste ano seja mantida na próxima gestão do presidente
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Com a reeleição de Maurício Galiotte e a conquista do título brasileiro no último fim de semana, o Palmeiras tem caminho livre para pensar apenas na próxima temporada. Ao vencer a eleição, o presidente havia dito que sua intenção era manter a estrutura que deu certo em 2018, e a tendência é de que tanto a Crefisa quanto Alexandre Mattos tenham os contratos renovados para a próxima gestão, de 2019 a 2021.
No caso do diretor de futebol, até pela agenda, ainda não houve reuniões entre as partes. Mas pessoas próximas tanto a Mattos quanto ao clube falam com otimismo sobre sua permanência no Verdão, onde comanda o futebol desde 2015. Com dois títulos brasileiros e um da Copa do Brasil no período, ele já recebeu sondagens de outros clubes, mas Galiotte o considera peça-chave para a sequência de trabalho no Verdão e trata sua renovação como prioridade.
Dificilmente um anúncio deverá ocorrer nesta semana, até porque as negociações, ainda que não sejam consideradas complexas, vão começar de fato agora. A expectativa é que as decisões sejam oficializadas ao término do Brasileiro - o último jogo será domingo, contra o Vitória, no Allianz Parque.
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Definir o "fico" de Mattos é o primeiro passo para avançar no planejamento de 2019. Também a partir do fim do campeonato, o Palmeiras resolverá as permanências dos jogadores em fim de contrato: Fernando Prass, Jailson e Edu Dracena ficam sem vínculo no dia 31 de dezembro, enquanto o clube tem até o último dia do ano para exercer os direitos de compra de Mayke (o que deve ocorrer) e Marcos Rocha.
Quanto a reforços, Zé Rafael, meia do Bahia, e Arthur Cabral, centroavante do Ceará, já estão acertados para 2018, e Raphael Veiga voltará de empréstimo do Atlético-PR para ser reintegrado ao grupo.
Estas provavelmente não serão as últimas movimentações na janela - Ricardo Goulart, por exemplo, faz tratamento de sua lesão no joelho na Academia de Futebol. A proximidade do jogador e seu empresário com Mattos é um fator para facilitar um início de negociação com o Guangzhou Evergrande (CHN).
Em relação ao patrocínio de Crefisa e FAM, a dona das empresas e conselheira Leila Pereira disse ainda em São Januário que renovaria o acordo. Ela foi defensora da reeleição de Maurício Galiotte, e há o interesse mútuo em manter a parceria, agora por três anos. Mas, assim como no caso de Alexandre Mattos, ainda não houve uma reunião para oficializar a renovação.
O acordo só para a exposição das marcas no uniforme rendeu R$ 78 milhões ao clube neste ano. O novo vínculo deve ter, no mínimo, a correção no período, o que deve fazer o Verdão receber mais de R$ 80 milhões por temporada.
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