Opinião: Palmeiras vive a sua tragédia anunciada com Leila Pereira no poder
Egocêntrica, presidente do Palmeiras triplicou a crise vivida pelo Verdão neste final de 2023
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O Palmeiras vive o pior momento disparado desde que Abel Ferreira chegou ao Brasil e ao acumular a sua quarta derrota seguida no Brasileirão, igualou uma marca que não vinha desde 2020, quando Luxemburgo foi demitido do cargo pelo então presidente Maurício Galiotte.
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Sem confiança e muito bagunçado taticamente, a equipe de Abel Ferreira demonstra um futebol muito pobre e toda torcida alviverde já vive angustiada pensando na hipótese do clube não se classificar para a Libertadores após oito anos seguidos jogando a maior competição continental.
O barulho que vem das arquibancadas é apenas um reflexo da forma arrogante e arbitrária que a presidente do clube vem tendo desde que assumiu o clube, em dezembro de 2021.
Leila Pereira conseguiu piorar a situação vivida pelo time dentro de campo, e os xingamentos de todo Allianz Parque ontem foram uma prova de que a reprovação da atual gestão não vem só por parte das torcidas organizadas que ela tanto criminaliza.
Leila Pereira possui um ego do tamanho do Allianz Parque, demonstra uma fragilidade emocional gigantesca para lidar com críticas e um grande desconhecimento do que é um clube de futebol e do que é a Sociedade Esportiva Palmeiras, que não nasceu em 2015.
Cercada de gente que só quer defender a presidente de críticas, Leila se escora em títulos que nem foram conquistados na sua gestão e tenta separar a torcida do Palmeiras a cada dia que passa, como se quem a critica, não fosse um verdadeiro palmeirense.
O Todos Somos Um foi para o ralo, Abel Ferreira parece estar totalmente no limite e alguns jogadores que foram muito importantes para o clube em todos esses anos recentes, simplesmente não conseguem mais entregar competitividade.
Faltam onze jogos e o Palmeiras precisa de no mínimo cinco vitórias para jogar pelo menos a Pré-Libertadores em 2024.
Resta a presidente conseguir blindar elenco e comissão técnica do incêndio que acontecerá na política do clube nas próximas semanas, uma vez que a pressão nela vai aumentar cada vez mais.
E todo mundo sabia que isso aconteceria com ela no poder. O claro conflito de interesses e a forma como ela ascendeu politicamente dentro do clube davam o tom de como seria a sua administração. A pouca ou quase inexistente essência palestrina que não pulsa em seu peito também era nítida para todos que quisessem enxergar uma relação onde existe muito mais interesse no poder do que amor, de fato.
Ao torcedor alviverde resta tentar abraçar esse elenco e tentar empurrá-lo na marra para este final de ano para que ele não fique ainda mais melancólico.
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Precisamos entender que o Palmeiras é maior do que qualquer um. É uma escolha. Com Gómez ou sem, com Rony ou sem, com a Mancha ou sem, com a Leila ou sem, o clube sempre passa.
Ou a gente salva o ano ou 2023 ficará ainda mais vergonhoso.
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