Ranking do ano: veja qual foi o melhor e o pior momento do Palmeiras em 2023
Temporada que parecia ser marcada por críticas e eliminações, terminou com a improvável conquista do Brasileiro pelo Verdão
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Um ano que parecia ser de crise e tropeços terminou como o torcedor do Palmeiras já tem se acostumado desde a chegada do técnico Abel Ferreira, há três anos: com taças e gritando “é campeão”. Esse foi o 2023 palmeirense que, mesmo que algumas vezes turbulento, começou e terminou em alta com os títulos do Campeonato Paulista e Supercopa do Brasil no primeiro semestre e um Brasileirão, que parecia improvável, no fim da temporada.
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BAIXO - ELIMINAÇÃO NA LIBERTADORES
A obsessão alviverde bateu na trave pelo segundo ano consecutivo na semifinal. E dessa vez com o Verdão caindo para um rival que está travado na garganta desde a década passada: o Boca Juniors, da Argentina. Após um empate sem gols na Bombonera, o Palestra saiu perdendo o jogo de volta, no Allianz Parque, com gol de Cavani. No segundo tempo até buscou o empate, com Piquerez. No entanto, os argentinos venceram na disputa por pênaltis, com mais uma atuação impecável do goleiro Sérgio Romero, que defendeu as cobranças de Raphael Veiga e Gustavo Gómez.
A desclassificação palmeirense na competição continental abriu a caixa de pandora para uma crise, onde o alvo principal foi a diretoria, mas nem mesmo o técnico Abel Ferreira foi poupado. O motivo foi a insistência por um esquema com dois laterais pela direita, Mayke e Marcos Rocha, que não vinha se mostrando eficiente nas partidas anteriores ao confronto diante do Boca, mas, mesmo assim, foi utilizado pelo treinador, que abriu mão da ideia no intervalo do jogo de volta e viu o time crescer nos 45 minutos finais, com as entradas dos garotos Endrick e Kevin.
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Na época, mesmo com as conquistas do Paulistão e a Supercopa do Brasil no primeiro semestre, a segunda metade do ano parecia estar fadada a terminar melancólica, pois o Verdão estava há mais de 10 pontos de distância da liderança do Campeonato Brasileiro, que era ocupada pelo Botafogo. Para piorar, nos jogos seguintes à eliminação na Libertadores, a equipe palmeirense foi derrotada para Santos e Botafogo na competição nacional, o que aumentou a insatisfação e os protestos da torcida.
ALTO - TÍTULO BRASILEIRO
Mas, mais uma vez, o Palmeiras provou que não há impossível para um time tão consistente e resiliente. Mesmo muito atrás, o Verdão aproveitou os vacilos do Botafogo e, ao se reinventar nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro, conseguiu o seu 12º título da competição, sendo o segundo consecutivo.
Abel modificou o esquema tático, apostou em três zagueiros e tornou o garoto Endrick titular. O jovem, de 17 anos, foi fundamental para a arrancada palmeirense, sendo decisivo em jogos cruciais, principalmente o encontro diante dos botafoguenses, no Rio de Janeiro.
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A partida, que foi disputada no estádio Nilton Santos, foi o marco alviverde na conquista nacional, pois o clube terminou o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0, mas conseguiu a virada por 4 a 3 na etapa final. Endrick marcou os dois primeiros gols da remontada palestrina e ainda foi o autor da assistência para Gustavo Gómez escorar e Flaco López completar para o fundo das redes o gol de empate. A virada saiu dos pés do zagueiro Murilo, no último minuto do jogo.
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