Sem Sampaoli, Palmeiras já procurou representantes de Luxemburgo
Depois de encerrar as negociações com o argentino, neste sábado, primeiro passo dos dirigentes foi procurar ex-técnico do Vasco para assumir a vaga deixada por Mano Menezes
Vanderlei Luxemburgo está com caminho livre para ser o treinador do Palmeiras em 2020. Logo depois de encerrar as negociações com Jorge Sampaoli por falta de acordo financeiro, os dirigentes procuraram representantes do técnico, que se desligou definitivamente do Vasco na sexta.
Miguel Ángel Ramírez, campeão da Copa Sul-Americana deste ano com o Independiente Del Valle, também foi cotado, mas tem contrato com o clube equatoriano, que já avisou publicamente que só o libera sob pagamento de multa rescisória. Assim, os aliados do presidente Mauricio Galiotte decidiram agilizar suas ações em direção a Luxemburgo.
A tática do Palmeiras não foi procurar diretamente o treinador, que está em Tocantins. A ideia é adiantar ou até definir a negociação primeiramente com seus representantes, que se mostraram abertos a conversar ao serem procurados no começo da noite deste sábado.
O Verdão definiu como prioridade na reformulação que pretende para 2020 ter um treinador com estilo ofensivo. Após demitir Mano Menezes, há duas semanas, o foco esteve em Sampaoli. Mas, diante da alta pedida financeira do argentino, os esforços passaram a ser por Luxemburgo.
O Palmeiras tem pressa na definição de um novo comandante. O elenco deve se reapresentar em 6 de janeiro e há uma ideia de reformulação que não consegue ser colocada efetivamente em prática enquanto não há um técnico - o cargo de diretor de futebol, vago desde a demissão de Alexandre Mattos, no dia 1, foi preenchido por Anderson Barros somente na última quarta-feira.
Luxemburgo saiu na frente exatamente por estar livre no mercado. O técnico dava prioridade à renovação com o Vasco, mas anunciou oficialmente na sexta-feira que encerrou as negociações. Assim, um acerto com o técnico, que já teve três passagens e ganhou dois Campeonatos Brasileiros (1993 e 1994) e quatro Paulistas (1993, 1994, 1996 e 2008) pelo clube, depende somente das conversas entre ele e os dirigentes do Verdão. Muitos dos principais aliados de Galiotte sugeriram seu nome em meio à dificuldade de acerto com Sampaoli.