Verdão abre portas para torcedoras hostilizadas e deficiente visual
Nos bastidores da vitória sobre o Colo-Colo nessa quarta, o presidente recebeu Nickollas Grecco, deficiente visual, e as duas torcedoras hostilizadas em metrô na semana passada
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Nos bastidores da vitória por 2 a 0 sobre o Colo-Colo, nessa quarta-feira, que classificou o Palmeiras para as semifinais da Libertadores, o Allianz Parque recebeu torcedores que ficaram famosos recentemente. O presidente Maurício Galiotte abriu as portas ao deficiente visual Nickollas Grecco e a Nathalia Piovan e Josineide de Oliveira, hostilizadas no metrô na semana passada.
Nickollas Grecco, acompanhado de sua mãe, Silvia Grecco, e as torcedoras participaram da transmissão pré-jogo ao vivo da TV Palmeiras/FAM, conheceram o vestiário do Verdão minutos antes de a equipe chegar, além de outros pontos dos bastidores do estádio, e, depois do jogo, foram na saída do vestiário para pegar autógrafos e tirar fotos com os jogadores.
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Todos ganharam ainda uma camisa oficial do clube, mas o presente para Nickollas foi ainda mais especial. O garoto recebe um uniforme com o número 7, de Dudu, e o seu nome escrito em braile, na parte de trás. Ele foi descoberto na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, no último dia 9, estando nas arquibancadas e ouvindo da mãe o que acontecia em campo. Pouco depois, foi à Academia de Futebol e, recepcionado pelo técnico Luiz Felipe Scolari, conheceu o elenco.
Já Nathalia Piovan e Josineide de Oliveira ganharam notoriedade por um episódio negativo. Na última quarta-feira, logo depois dos jogos da Copa do Brasil que decretaram a eliminação do Palmeiras e a classificação do Corinthians à final, as duas entraram em um vagão de metrô cheio de torcedores alvinegros, foram xingadas e até agredidas fisicamente ao serem expulsas do vagão.
O vídeo que registrou a hostilidade com as palmeirenses foi divulgado nas redes sociais. A corintiana que mais intimidou as palmeirenses, chegando a roubar o boné de uma delas (que recuperou o adereço), foi demitida da empresa em que trabalhava. E os dois clubes, tanto Corinthians quanto Palmeiras, manifestaram repúdio à agressão em comunicados oficiais.
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