Após doping, Aná Cláudia Lemos não terá Bolsa Pódio renovada
Ministério do Esporte confirma que atleta não será mais contemplada pelo auxílio, que foi encerrado em fevereiro. Atleta recebia R$ 8 mil mensais do governo
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A velocista Ana Cláudia Lemos não terá renovada sua Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte, após a contraprova de seu exame antidoping, realizado em fevereiro, também dar positivo. A informação foi confirmada nesta quinta-feira pela pasta à reportagem.
“A Bolsa Pódio da Ana Cláudia Lemos encerrou no início do mês passado (5 de fevereiro), quando ela recebeu a última parcela. Com a confirmação do doping, o benefício não será renovado”, informou o ministério, em nota.
A atleta, que tem índice olímpico para disputar os 100m e 200m rasos no atletismo nos Jogos Rio-2016, recebia R$ 8 mil mensais da Bolsa Pódio. O auxílio faz parte do Plano Brasil Medalhas, um investimento de cerca de R$ 1 bilhão do governo federal para colocar o Brasil entre os dez melhores países no quadro de medalhas da Rio-2016.
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Na terça-feira, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) confirmaram que a contraprova (amostra “B”) do exame antidoping realizado com a atleta em fevereiro também deu positivo para a substância oxandrolona, um anabolizante.
O teste foi feito no Rio de Janeiro pela ABCD, durante um camping de treinamento da Seleção.
Ana Cláudia, atual recordista sul-americana nos 200m rasos, foi suspensa provisoriamente na última terça-feira de qualquer atividade relacionada ao atletismo.
Agora, ela aguarda para ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBAt. Apenas após a audiência é que será determinado se a atleta será considerada inocente ou culpada no caso, assim como uma eventual punição.
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