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Após prisão de Nuzman, Comitê Rio-2016 se reúne nesta terça-feira

Após o afastamento do presidente, o comitê organizador tem como missão restabelecer governança e sanar R$ 132 milhões em dívidas

CARLOS ARTHUR NUZMAN foi detido nesta quinta-feira, durante a Operação Unfair Play, sob acusação de intermediação na compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Leonardo Gryner, ex-diretor de operações da Rio-2016, também foi preso preventivamente.
imagem cameraNuzman é acusado de participar de esquema para eleger o Rio como cidade sede (Foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/10/2017
13:31
Atualizado em 16/10/2017
13:50

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O futuro do comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016 deve ser definido nesta terça-feira. Na ocasião, o conselho da entidade se reunirá a fim de reestruturar sua governança, já que seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, está preso.  Além disso, o Comitê Rio-2016 busca solucionar suas dívidas decorrentes da organização dos Jogos, que beiram os R$ 132 milhões. 

Antes de ser preso, Nuzman buscou patrocinadores para quitar o débito, porém sem sucesso. Uma das possíveis saídas para o pagamento do montante era o Comitê Olímpico Internacional (COI). Contundo, a entidade já anunciou que não arcará com a dívida. Preso desde o início deste mês, acusado de participação em esquema de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o cartola pediu afastamento da presidência do comitê organizador - e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) - na última quarta-feira. 

De acordo com a Folha de S. Paulo, Luiza Trajano é a favorita a assumir o posto de Nuzman. A segunda opção seria Manoel Felix Cintra Neto. Também existe a possibilidade de a entidade operar sem um presidente. 

O contrato firmado com o COI contém uma cláusula que obriga, judicialmente, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo do Estado a arcar com o déficit dos Jogos Olímpicos após a dissolução do comitê organizador, que está programado para 2023. 

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