Austrália cobra reforço da segurança no Rio após assalto à atleta local
No último domingo, a campeã paraolímpica Liesl Tesch sofreu assalto na Zona Sul do Rio<br>
- Matéria
- Mais Notícias
Depois do assalto à mão armada à campeã paraolímpica Liesl Tesch, nascida na Austrália, o Comitê Olímpico do país oceânico pediu nesta terça-feira que os organizadores dos Jogos do Rio de Janeiro reforcem a segurança da cidade.
O incidente aconteceu no último domingo, quando Liesl Tesch, medalha de ouro na vela paraolímpica nos Jogos de Londres (2012), passeava de bicicleta, na região da Baía de Guanabara, Zona Sul do Rio. A atleta estava junto da oficial Sarah Ross.
- Talvez o comitê organizador deva mobilizar sua força de defesa para os Jogos antes. Faça isso agora - disse Kitty Chiller, chefe da missão olímpica da Austrália.
Relacionadas
Chiller ainda afirmou que exigiu diretamente ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, e ao Comitê Rio-2016 uma "revisão" da segurança na capital fluminense.
- Estamos exigindo que o nível dessas forças (de segurança) seja revisto, e também que seja mobilizada anteriormente - salientou.
De acordo com o Comitê Olímpico australiano, os organizadores se comprometeram em mobilizar cerca de 100 mil policiais, militares e agentes de segurança, além, das forças que já atuam no Rio.
Desabafo no Facebook
Logo depois de sofrer o assalto, que, segunda ela, foi feito por dois homens armados, Liesl Tesch usou a sua conta oficial no Facebook para explicar o lamentável episódio, que ocorreu a menos de 50 dias dos Jogos.
- Estávamos pedalando ao longo da Baía de Guanabara, vendo Pão de Açúcar coberto por nuvens. (...) Logo depois que passamos por um ponto de ônibus no caminho da nossa casa, duas pessoas pularam na minha frente. A bicicleta da Sarah bateu na minha. Então, um dos homens apontou uma arma para mim. Disse alguma coisa em português, levantando a arma. Pensando que ele estivesse pedindo dinheiro, levantei a minha camisa para mostrar que eu não tinha nada. Ele me deu empurrão no ombro, com a minha mão que estava livre, e eu fui derrubada sobre os paralelepípedos com a bicicleta entre as pernas. Sarah estava gritando com o homem que estava roubando sua bicicleta. Depois, o homem com a arma pegou a minha bicicleta e saiu. Tinham três pessoas a dez metros de nós naquele momento, que assistiram a tudo, mas continuaram seus passeios matinais - relatou a atleta.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias