Câmeras suspensas fora de uso até conclusão de investigação
Após queda de uma delas no Parque Olímpico, COI só volta a liberar aparelhos nas para externas em todas as Arenas após receber laudo que garanta segurança em todas elas
As investigações sobre a causa da queda de 20 metros de uma câmera suspensa no Parque Olímpico da empresa OBS - Olympic Broadcast Service, responsável pelas imagens dos jogos - na tarde desta segunda-feira e que resultou em sete feridos estão em andamento. E até que o relatório esteja concluído, o COI e a Rio-2016, juntamente com as equipes de segurança, estabeleceram uma medida de segurança e decidiram que nenhuma delas poderá ser usada nas áreas externas das arenas esportivas.
- Faremos isso até termos a certeza sobre a causa do rompimento dos cabos e conseguirmos dar 100% de garantia para as outras câmeras similares
Isso significa que além do Parque Olímpico, estão proibidas as câmeras suspensas no Parque Olímpico, em Deodoro, no Sambódromo - disse Mário Andrada, diretor executivo de comunicação da Rio-2016.
Já as câmeras suspensas internas, que acompanham os jogos, por possuírem estrutura diferente, com maior número de cabos de sustentação, seguem liberadas.
A OBS é propriedade do Comitê Olímpico Internacional (COI) e que faz imagens aéreas das diversas arenas do complexo esportivo. Antes do aparelho cair, um dos cabos de sustentação havia se soltado. A organização fez um isolamento da área e, minutos depois, o outro cabo de segurança se rompeu, o que fez a câmera, que pesa cerca de 100kg, cair e, por sorte, apenas ferir sete pessoas que estavam na proximidade da Arena 1.
À noite, a OBS soltou comunicado no qual apenas disse que havia mandado um equipe de segurança entre o momento do rompimento do primeiro cabo e a queda da câmera e que uma investigação tinha sido iniciada.
Já o Comitê Olímpico Internacional ficou apenas no comentário superficial, comemorando a sorte de não ter de lamentar um acidente que poderia ter sido fatal.
- Estamos averiguando o que houve e a boa noticia foi que noa tivemos ferimentos graves - disse Mark Adams, porta-voz do COI.