COI não se diz constrangido pela prisão de um membro por cambismo
Porta-voz diz que irlandês preso nesta quarta-feira não pode ser considerado culpado até fim de investigação e que comitê, que ainda não foi procurado pela polícia, quer cooperar
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Porta voz do Comitê Olímpico Internacional, Mark Adams disse que pretende cooperar com a polícia para resolver o caso dos mil ingressos que pertenciam ao Comitê Olímpico Irlandês encontrados na mão de um cambista (preso no dia 7 em um hotel na Barra) e que resultou nesta quarta-feira no pedido de prisão preventiva, expedido juíza Mariana Tavares Shu, de um britânico e três irlandeses, entre eles o presidente do comitê do país do Reino Unido e membro do COI Patrick Hickey. Mas disse que os policiais ainda não entraram em contato e que é preciso.
- Estamos esperando a Justiça trabalhar e o que ela pedir o COI vai cooperar com todas as informações. Soubemos que ela a polícia já deu até coletiva, mas ainda não nos pediu nada - disse Mark Adams.
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O porta-voz disse que o COI não está constrangido ao ver membros do seu staff envolvido em irregularidades, pois que até o momento Hickey não pode ser considerado culpado. E que esse exemplo servirá para o COI estudar fórmulas que anulem o cambismo.
- Hickey não foi acusado de nada e há a presunção de inocência. Então vamos aguardar o desenrolar dos fatos antes de falar qualquer coisa. Mas vamos tentar estudar formas para anular os problemas de distribuição de ingressos, ver o que pode ser feito. Está bom, pois vendemos 6 milhões de bilhetes e tivemos problema em mil.
Patrick Hickey, Ken Murray, Eamonn Collins (que é técnico de futebol) e Michael Glynn, tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos. Quando a policia chegou ao hotel para efetuar a prisão, Hickey passou mal e teve de ser levado ao hospital Samaritano.
No dia da cerimônia de abertura dos Jogos, a polícia prendeu o irlandês Kevin James Mallon com mais de mil ingressos. Na época, a Rio-2016 disse que apenas com o apoio de algum comitê internacional uma pessoa poderia ter tantos ingressos, pois a venda máxima para pessoa física seria de 120 ingressos, sendo oito para cada dia. E que todos os ingressos tinham o nome do comprador, pessoa física, patrocinador ou comitê. Isso facilitou a investigação que chegou ao nome dos membros do comitê da Irlanda, que tem Hickey como principal articulador de uma venda ilegal de ingressos envolvendo as empresas Pro 10 (a oficial para a venda de ingressos na Irlanda) e THG (que ganhava um repasse e fazia a venda superfaturada).
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