COI nega corrupção em escolha do Rio e Tóquio como sedes olímpicas
O presidente da maior entidade do esporte olímpico no mundo, Thomas Bach, afirmou não existirem indícios de irregularidades nas votações que definiram os Jogos de 2016 e 2020
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Após o jornal inglês "The Guardian" publicar que a Justiça francesa está investigando os processos de escolha do Rio de Janeiro e de Tóquio (JAP) como sedes das Olimpíadas de 2016 e 2020, respectivamente, não demorou até o Comitê Olímpico Internacional (COI) vir à público e refutar qualquer irregularidade.
Nesta quarta-feira, o presidente da entidade, Thomas Bach, afirmou que não existem evidências de corrupção nas escolhas das duas cidades. De acordo com a publicação inglesa, o ex-mandatário da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), Lamine Diack, seria o pivô de um esquema de compra de votos, que teria ajudado, principalmente, a cidade japonesa a conquistar a chance de sediar os Jogos.
- Sabemos que nenhum governo, nenhuma instituição e nenhuma organização é imune aos males da corrupção. Nesse caso, quando os primeiros rumores surgiram, nós contatamos a Agência Mundial Antidoping (responsável pela denúncia) e as autoridades francesas para nos passar as informações necessárias e, até agora, não temos provas - disse Bach.
Além disso, o dirigente afirmou que abriu um processo para analisar se existem indícios de corrupção dentro da própria entidade, de forma independente às investigações francesas.
- O COI tem feito o máximo que uma organização pode fazer para combater o problema da corrupação. Temos todas as regras e instrumentos para lutar contra isso com tolerância zero. Um dia depois de recebermos as provas contra o Sr. Diack, o suspendemos de sua posição de membro honorário - completou o mandatário.
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