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Curiosidades olímpicas: Jogos sofrem seu maior atentado em Munique

Ataque do grupo Setembro Negro a atletas da delegação de Israel causa a morte de 16 pessoas, e causa o primeiro grande impacto terrorista na história das Olimpíadas

Fotos - veja imagens dos Jogos de Munique, em 1972 
imagem camera<br>Terrorista do Setembro Negro dentro da Vila dos Atletas (Foto: AFP PHOTO)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/07/2016
17:57
Atualizado em 23/07/2016
08:05

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O esporte foi vencido pelo terror nos Jogos. No dia 5 de setembro, terroristas palestinos da organização Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica e mataram dois atletas israelenses. Outros nove israelenses foram feitos reféns. Os terroristas exigiam a libertação de 200 árabes presos em Israel. A Vila foi cercada por 4 mil policiais e depois de intensa negociação, o grupo foi convencido a seguir em dois helicópteros para o aeroporto militar com destino ao Cairo, no Egito. Na chegada ao aeroporto, a polícia realizou uma operação para libertar os reféns, mas fracassou: o saldo foi a morte dos nove reféns, além de cinco terroristas, um policial e o piloto de um dos helicópteros.

O maior nome dos Jogos foi o nadador norte-americano Mark Spitz. Ele conquistou sete medalhas de ouro e, de quebra, bateu o recorde mundial de todas as provas. Spitz venceu os 100m e 200m livre, 100m e 200m borboleta, além dos revezamentos 4 x 100m livre, 4 x 200m livre e 4 x 100m medley. Curiosamente, aposentou-se logo após Munique. Tinha apenas 22 anos.

Atualmente uma tradição nos Jogos, as mascotes entraram em cena pela primeira vez em Munique. A “estreia” coube ao cachorro Waldi, escolhido porque sua imagem representava importantes atributos dos atletas: resistência, tenacidade e agilidade.

Os americanos Eddie Hart e Rey Robinson, que venceram facilmente a prova de 100m nas eliminatórias e eram favoritos ao ouro, confundiram os horários das provas. Dormiram demais e chegaram atrasados na final. Quem se deu bem foi o soviético Valery Borzov ganhou com facilidade tanto nos 100m quanto nos 200m.

Uma das maiores farsas da história foi registrada na maratona masculina. O primeiro a surgir no Estádio Olímpico para os últimos metros da prova foi o estudante alemão Norbert Sudhaus, que vestia o uniforme do seu país, se fez passar por atleta e acabou ovacionado pelo público. Ao perceber a gafe, a organização agarrou o “atleta” e retirou-o da prova. Sem entender o que acontecia, o público vaiou o norte-americano Frank Shorter, que apareceu na sequência para vencer a prova.

Rei da Espanha entre novembro de 1975 e junho de 2014, o então príncipe Juan Carlos integrou a equipe espanhola do iatismo em Munique. Ele disputou as provas da classe Dragon e encerrou sua participação na 15ª posição. Vinte anos depois, o príncipe Felipe repetiu o feito do pai e disputou os Jogos de Barcelona-1992.

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