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Ainda sem sofrer gols, Brasil terá de parar Alemanha, que já marcou 21

Brasil chega ao quinto jogo sem tomar gol diante de Honduras, quando zagueiro Marquinhos ainda deu contribuição na frente. No sábado, enfrentará o melhor ataque

Futebol - Brasil x Honduras
Marquinhos, ao lado de Rodrigo Caio, (Foto: AFP/VANDERLEI ALMEIDA)

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O sistema defensivo da Seleção Brasileira colocou mais um ataque "no bolso" na última quarta-feira. Ao atropelar Honduras por 6 a 0 e, portanto, não levar gol, o Brasil alcançou a quinta partida sem ser superada na atual edição dos Jogos Olímpicos. Uma marca e tanto, que eleva ainda mais segurança para a disputa da decisão pelo ouro, contra a Alemanha, sábado.

No entanto, a final também representará o maior teste para a equipe canarinho. Os europeus já anotaram 21 gols no torneio, média de 6 por partida. O aproveitamento se deve sobretudo à goleada sobre Fiji por 1 a 0. 

- Você vai com confiança. É o nosso papel tentar não tomar gol. Isso aconteceu durante o torneio inteiro. Isso nos dá mais confiança. O próximo jogo é o mais importante para continuar sem tomar gol - afirmou o goleiro Weverton, que fez duas defesas no jogo, uma de grau alto de dificuldade, apesar de ter passado a maior parte dos 90 minutos como espectador privilegiado.

Contra Honduras, o trabalho dos defensores do Brasil não se limitou a "apenas" proteger a retaguarda. O zagueiro Marquinhos se arriscou no ataque e, depois de uma cobrança de escanteio, marcou o quarto gol brasileiro, virando um "intruso" na lista de artilheiros do Brasil na Rio-2016, que só contava até então com os integrantes do quarteto ofensivo - Neymar, Gabriel Jesus, Gabigol e Luan.

- O objetivo de um zagueiro não é esse, mas as oportunidades aparecem. O principal é ajudar os companheiros e fazer com que o time não tome gols. Mas ficamos ainda mais felizes quando conseguimos marcar. Sabemos que uma bola parada pode decidir o jogo, facilitar para nós - disse Marquinhos, que acrescentou:

- Toda vez que entramos em campo o grande foco é esse (não levar gol). Eu sei da qualidade do ataque. Quando entramos em campo pensamos: se não tomarmos, é grande a chance de fazermos. Em jogos de mata-mata, sabemos o quanto é importante.

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