Dirigente reconhece expectativa por mais medalhas, mas vê como positiva participação brasileira no judô
Gestor técnico da CBJ, Ney Wilson admitiu que preparação dos atletas brasileiros foi melhor que o desempenho obtido nas Olimpíadas. Brasil ganhou três medalhas no judô
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Em entrevista coletiva na manhã deste sábado, no Espaço Time Brasil, na Barra da TIjuca, o gestor técnico de alto desempenho da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, fez um balanço positivo da participação brasileira no esporte durante as Olimpíadas do Rio. Apesar de ter ganho apenas três medalhas, ficando atrás das quatro ganhas em Londres 2012, Ney defendeu que foi o melhor resultado possível para o judô brasileiro. Mas reconheceu que, pela preparação realizada visando aos Jogos, os atletas poderiam ter dado uma maior contribuição para o Brasil no quadro geral de medalhas.
- Olhando pro que o judô poderia contribuir com o número de medalhas do Time Brasil nos jogos, acho que a equipe poderia ter feito mais, se preparou melhor para conseguir um resultado melhor. Acho que a equipe merecia um resultado melhor. Mas encontramos uma competição muito dura. Mais do que era esperado - explicou o dirigente
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O gestor técnico da CBJ admitiu ainda que alguns atletas não conseguiram corresponder às expectativas da própria Confederação em termos de resultados. Casos, por exemplo, de Felipe Kitadai e Sarah Menezes, medalhistas em Londres 2012. E também de Érika Miranda, considerada por Wilson "a atleta mais regular de todo o ciclo olímpico", com pódios nos mundiais de 2013, 2014 e 2015. O dirigente acreditava que os três tinham grandes chances de medalha.
Ainda assim, Wilson fez uma análise positiva da participação brasileira no judô olímpico. E usou como argumento o quadro de medalhas do esporte na Rio 2016.
- Se nós olharmos o quadro de medalhas do judô, tirando o Japão, que está fora da curva, e a França que somente no último dia teve um desempenho acima do esperado até mesmo por eles, com duas medalhas de ouro, nenhum país conseguiu mais do que três medalhas. E o Brasil ficou com três medalhas. Países muito tradicionais no judô como Coreia (do Sul), Alemanha, Holanda, Mongólia, Azerbaijão, que investem aproximadamente o que a gente investe, ficaram atrás da gente. Então, mesmo a gente tendo saído de Londres com quatro medalhas e saído dessa com três, a gente manteve a mesma posição no quadro de medalhas (do esporte) porque as medalhas foram melhor distribuídas. Foram 26 países com medalha. Então todos os países tiveram uma quantidade menor de medalhas - concluiu Ney Wilson.
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