Eduardo Paes dispara ironias e alfinetadas contra ‘urubus’ do Rio
Prefeito tirou a manhã para rebater ataques e ironizar críticos 'que não conhecem' a cidade
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O prefeito Eduardo Paes abriu a temporada de caça aos críticos do Rio de Janeiro, especialmente em relação às ações ligadas à Rio-2016 e obras de legado dos Jogos. Nesta terça-feira, antes da inauguração da Nave do Conhecimento e do Museu Cidade Olímpica, no entorno do Engenhão, o prefeito não economizou em críticas e ironias direcionadas a articulistas e setores da imprensa que, segundo ele, questionam o Rio de Janeiro sem conhecê-lo.
- Boa parte desses legados não estavam prometidos durante a candidatura. Eram 17 projetos de legado, são 27 projetos sendo entregues - disse Eduardo Paes.
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Foi uma alfinetada atrás da outra. Uma das frases mais usadas na apresentação de pouco mais de uma hora foi "para quem não conhece o Rio". E foi para vários os temas.
- Aqueles que não conhecem o Rio, que ficam na zona turística, têm uma tendência a repetir uma grande mentira: dizer que os investimentos são só na área nobre da cidade. Isso é não conhecer a geografia. Os ricos não se utilizam do BRT. Não é o menino rico do condomínio da Barra. Uma pessoa que está em Ipanema, sem ter a ideia onde passa a Transcarioca, tem a dificuldade de entender - disparou Eduardo Paes, que não parou por aí:
- Me causa indignação cada vez que eu vejo turistas palpiteiros, opinadores escrevendo de maneira irresponsável, desenvolvendo teses sobre investimentos no Rio de Janeiro. Vêm aqui, passeiam por Copacabana, veem uma arena provisória ficando pronta e acham que aquilo ali significa atraso nos equipamentos esportivos. É muita irresponsabilidade, leviandade.
Paes mandou outra alfinetada:
- Como, em geral, os palpiteiros só vão até a Barra, eles só veem a Transoeste até lá.
Sobre Deodoro, outra tirada irônica:
- A maioria conhece Deodoro indo para Angra dos Reis.
Na reta final do discurso, o prefeito do Rio citou "aves de rapina" que ficam sobrevoando a cidade esperando críticas e pediu mudança de ponto de vista da população.
- Temos as viúvas de plantão, urubus, aves de rapina, os que estão sempre querendo jogar para baixo. Não estou dizendo que críticas não devam ser feitas. Tem erros no processo. Não vou ficar falando de erros, já o fazem o suficiente. Mas fica o apelo para a população da cidade, porque vamos ver muita transformação - finalizou.
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