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Filme de Hollywood ajudou Seleção de vôlei a reagir nos Jogos

Saiba como obra de Oliver Stone auxiliou o Brasil a se classificar para as quartas de final

Capa do Filme - Um Domingo qualquer
imagem cameraCapa do filme "Um Domingo qualquer", que inspirou a Seleção de vôlei (Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 16/08/2016
21:16
Atualizado em 17/08/2016
06:45

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“Um time em momento ruim, acumulando derrotas seguidas e correndo risco de eliminação”. Você identifica essa descrição com a Seleção Brasileira masculina de vôlei antes do duelo com a França, no encerramento da primeira fase da Rio-2016?

Eu identifiquei. Mas o resumo acima é parte da sinopse do filme “Um domingo qualquer”, de Oliver Stone, com participação dos astros Al Pacino, Cameron Diaz, Dennis Quaid e Jamie Foxx. Na trama, o Miami Sharks, time de futebol americano, está em crise e prestes a ficar fora dos playoffs. Para piorar, tem jogadores lesionados, até um reserva aparecer como salvador da pátria e classificar o time. Um trecho do filme foi mostrado aos jogadores da Seleção antes da partida de ontem. E a mensagem foi captada e seguida pela equipe no duelo de vida ou morte.

– Na parte que nós assistimos, eles ressaltam a importância de avançar polegada a polegada, jarda por jarda, para conquistar a vitória. E isso tem muito a ver com o vôlei. Nós entramos para ganhar ponto por ponto, sem pensar lá na frente no que poderia acontecer. E deu certo – contou o central Eder.

Pelo discurso do capitão Bruninho, fica ainda mais claro como o trecho do filme ficou gravado na memória dos jogadores:

– O que a comissão passou para gente é jogar, de certa forma, cada ponto, cada ação, sem pensar nos fatores externos. E acho que a gente conseguiu focar mais nisso. Eu, pelo menos, não conseguia lembrar o que valia o jogo, ou seja, eu só estava pensando em cada ação, cada jogada, “o que vou fazer agora?”, “qual a posição dos caras?”, “quem pode bloquear?”. Então acho que isso foi muito importante para a gente conseguir, passo a passo, sem pensar: “E se a gente perder?”, “E se eu errar?”. A gente teve mais convicção. Essa foi a grande a mudança, o grande salto de qualidade nesta partida - comentou Bruno, projetando manter a mesma linha de raciocínio para o duelo de hoje, às 22h15, contra a Argentina, pelas quartas de final.

Neste caso, qualquer semelhança não foi mera coincidência.

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