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Fratus: ‘A ausência de Cielo prova a renovação do esporte’

Vencedor da prova dos 50m do Troféu Maria Lenk fala em prova da vida nos Jogos Olímpicos e elogia a classificação de Ítalo Manzine

Bruno Fratus
imagem cameraFratus venceu a prova dos 50m livre do Troféu Maria Lenk e estará nos Jogos (Foto: Bruno Lorenzo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/04/2016
19:09
Atualizado em 20/04/2016
20:27

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Bruno Fratus usou o silêncio e esperou a hora certa para falar. Fez isso após faturar uma disputada prova final dos 50m livre do Troféu Maria Lenk, que confirmou o nadador do Pinheiros e Ítalo Manzine como representantes brasileiros na modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio.

Após sair da piscina do Parque Aquático Olímpico, Fratus falou pela primeira vez na competição. Ele fez questão de agradecer ao clube que representa e destacou a experiência adquirida na carreira para conseguir suportar a pressão.

- Estava tentando me blindar antes e ficar um pouco na minha. Quando você passa pela zona mista sempre se pergunta sobre expectativa. E eu ainda estava tentando entender o que aconteceria. Usei muito o suporte do meu time e da minha experiência em competições passadas. Se fosse o Bruno de seis ou sete anos atrás nessa situação não teria vencido a prova de hoje - analisou.

Fratus também foi crítico com o desempenho na final. O nadador revelou que não gostou muito do tempo. Por outro lado, revelou a satisfação de estar dentro dos 50m livre na Olimpíada, uma competição que será muito especial.

- Não gostei muito do tempo dos 50m livre, mas estou feliz por ter vencido a prova e também garantido minha vaga. Estou bem agradecido e abençoado de participar dos Jogos aqui no Rio e na frente do meu povo. Essa vai ser a competição da minha vida vai ser o ponto alto da minha carreira - afirmou.


Cielo também foi assunto durante a entrevista de Fratus. O nadador viu bem de perto a decepção do medalhista olímpico da modalidade. No entanto, fez questão de frisar que esse tipo de situação é totalmente possível de ocorrer, além de ser a "graça" do esporte.

- A ausência dele é a prova da renovação do esporte. A beleza do esporte olímpico é essa. É uma competição justa. O Ítalo mereceu a vaga dele por conta do trabalho que ele se dedicou para estar aqui. Não existe merecimento - disse.

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