Funcionários demitidos voltam a protestar no Parque Olímpico no Rio
Após serem desligados da obra do Centro de Tênis, operários alegam não terem recebido o salário de dezembro e a rescisão e, depois de um protesto na quinta, voltaram ao local
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O Centro Olímpico de tênis está provando ser uma das obras mais polêmicas para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. O local tinha previsão de ser concluído no terceiro trimestre do ano passado, encontra-se com obras a 90% de conclusão e, pelo segundo dia consecutivo, foi alvo de protestos de funcionários demitidos em dezembro.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst) do Rio de Janeiro, cerca de 300 operários foram desligados da construção no Parque Olímpico da Barra da Tijuca no fim do ano passado, e ainda não receberam o último salário devido e a rescisão contratual do Consórcio ITD, formado pelas empresas Ibeg, Tangran e Damiani.
Nesta quinta-feira, o grupo já havia protestado no local, inclusive sendo suspeitos de atear fogo a um contêiner dentro do complexo, sem deixar feridos. Nesta sexta-feira, por sua vez, cerca de 60 pessoas fecharam uma das vias da Avenida Abelardo Bueno.
A prefeitura do Rio de Janeiro comunicou à imprensa que todos os pagamentos foram efetuados ao Consórcio que, de acordo com o Sintraconst, alega que o órgão não repassou a verba devida para custear as obras na instalação.
O Centro Olímpico de Tênis, apesar de não estar inteiramente concluído, já foi inaugurado e, em dezembro do ano passado, recebeu um evento-teste
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