Isaquias vive dias de astro após medalhas olímpicas
Canoísta brasileiro tem sido muito assediado pelo público por conta de suas conquistas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele quer mais
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Competição, medalha, comemoração ainda dentro da canoa, pódio para receber a medalha, festa com a família na arquibancada, dezenas de entrevistas na zona mista, uma rápida parada para a coletiva, diversas fotos e gritos de apoio pelo meio do caminho e, para terminar, um pouco de treino. Ufa! Essa tem sido a rotina de Isaquias Queiroz nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. E até sábado, quando acontece a final do C2 1.000m na canoagem velocidade, isso dificilmente vai mudar.
Se alguém ainda duvida que o canoísta se tornou o principal competidor do Brasil na Olimpíada basta dar uma passada no Estádio Lagoa, na Lagoa Rodrigo de Freitas para conferir. Cada vez que ele entra na água para competir, o público vai ao delírio. Na disputa do C1 200m, nesta quinta-feira, a comoção foi ainda maior pela chegada apertada na disputa. O atleta do Brasil cruzou a linha de chegada na terceira colocação, mas precisou esperar quase um minuto para ver a confirmação do pódio. Depois disso, foi só festa.
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- Quando eu estava nos 300 metros, eu vi que estava bem mais cheio, tinha gente lá (na rua) e aqui e deu pra ver que estava lotado. Foi muito legal ver assim, pois foi a primeira vez que vi uma competição com tanta gente assim. Acho que nem em Mundial fica assim, nem na Hungria e na Alemanha, onde o povo gosta muito de canoagem. Então, precisava dar o meu melhor para o brasileiro ficar feliz – afirmou o atleta.
Ao subir no pódio para receber a medalha de bronze, teve até uma “sambadinha” ao estilo Rubens Barrichello. E foi nesse instante que a festa aumentou.
Ao descer do pódio, Isaquias correu em frente à arquibancada para comemorar com o público. Em seguida, parou para abraçar os familiares, da mesma maneira como já tinha feito na última terça-feira. Os festejos continuaram até na zona mista. Enquanto concedia entrevista, ele tinha o nome gritado pelas pessoas, com mensagens de parabéns, recados para a prova de sábado e pedido para fotos.
- Fui agradecer a todos, porque atletas precisam deles do lado. Sou muito agradecido por eles. Não poderia estar mais feliz. Reconhecimento é o que todo atleta quer - declarou.
Isaquias já tem sentido no Rio de Janeiro toda a fama olímpica. Foram da Vila dos Atletas, teve certa dificuldade até para ir à uma academia nos últimos dias.
- Já dá pra sentir um pouco desse negócio de ser ídolo. Ontem, fui tentar ir à academia e todo mundo me parava na rua para tirar foto. Meu técnico teve que me tirar dali - explicou o atleta.
Imagine, então como será, se ele faturar mais uma medalha, sábado, no C2 1.000m, ao lado de Erlon de Souza. Uma prata, no C1 1.000m, e um bronze, no C1 200m, ele já tem.
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