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O melhor do dia 15: Brasil vê o maior medalhista, o recorde e o fim do tabu

E também: Mo Farah - o Bolt das longas distâncias - e a seleção americana verdadeiramente dominante no basquete

Neymar cobrou o pênalti decisivo para o Brasil bater a Alemanha nas penalidades e levar, enfim, o ouro olímpico
imagem cameraJUAN MABROMATA / AFP
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Lance!
São Paulo
Dia 20/08/2016
23:25
Atualizado em 21/08/2016
00:33

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Durante edições e edições de Olimpíadas, o Brasil criava uma esperança nos últimos dias de Jogos: os esportes coletivos poderiam, enfim, fazer o país crescer no quadro de medalhas. Por vezes o vôlei masculino aparecia com um ouro, em 2008 e 2012 foi a vez da seleção feminina. Mas, dificilmente, surgiam diversas glórias de fato.

Por isso este sábado, para a história olímpica do Brasil, é especial.

Foram três medalhas,o que numericamente parece pouco. Mas todas foram extremamente representativas. Logo cedo, Isaquias Queiroz, remando ao lado de Erlon de Souza, ganhou a prata na canoagem c2 1.000m, conquistado sua terceira medalha nos Jogos do Rio - e, com isso, se tornando o primeiro brasileiro nas 28 edições de Jogos a conquistar três medalhas na mesma.

À tarde, o Brasil enfim encerrou um tabu: nunca havia conquistado um ouro no esporte que o seu povo mais ama. Mas Weverton pegou o 5° pênalti alemão, Neymar converteu o seguinte e o Brasil, finalmente, é ouro no futebol olímpico.

Poucas horas depois, já na noite carioca, a medalha inesperada: Maicon Siqueira caiu para a repescagem do taekwondo (+87kg), mas se reergueu e saiu com o bronze vencendo suas duas lutas finais. Com essa medalha, o Brasil chegou a 18 - maior quantidade já alcançada. E a 19ª já é certa: no domingo, o vôlei masculino disputa a final.

Ele não tem a fama de Bolt, mas deveria
É claro que assistir aos 100 m e aos 200 m rasos é mais fácil do que esperar os atletas correrem os 5.000 m ou 10.000 m. Mas quem tem paciência, desde Londres, vê um britânico (nascido na Somália) ser tão dominante quanto Usain Bolt: Mo Farah. Neste sábado, ele levou o bi nos 5.000 m, dias após o bi nos 10.000 m. Dominante. Há 40 anos ninguém conseguia esse feito.

Dream Team? Só o feminino
O apelido de Time dos Sonhos, oficialmente, é da seleção de basquete dos EUA de 1992 - mas acabou "pegando" para os times seguintes. Porém, se há uma seleção americana que merece essa alcunha na atualidade, é a feminina. Neste sábado, as meninas dos EUA levaram o 6° ouro seguido no basquete - bateram a Espanha por fáceis 101 a 72 e alcançaram a 49 vitória seguida em Jogos.

A China substitui o Brasil
A Seleção feminina brasileira era a atual bicampeão olímpica até este sábado. Não é mais. Agora, o posto dominante do vôlei feminino é da China - a equipe que tirou o Brasil nas quartas. As chinesas passaram pela Sérvia por 3 sets a 1 e voltaram a ser ouro após 12 anos. É o terceiro título olímpico chinês, além de 2016 e 2004, venceu em 1984.

Medalhas raras
Dois países conquistaram medalhas que não foram inéditas, mas raras. Primeiramente, nos 800 m feminino do atletismo (prova vencida por Caster Semenya, da África do Sul), Francine Niyonsaba foi prata para Burundi - é a segunda medalha olímpica do país africano, a primeira de prata. Já no taekwondo, o Níger, outro país africano, medalhou: Issoufou Abdoul Razak Alfaga foi prata na categoria +87kg - segunda medalha da história do país, que tinha um bronze em Munique-1972. Foi ele que bateu o brasileiro bronze Maicon Siqueira nas quartas. O ouro acabou com Radik Isaev, do Azerbaijão - 1° ouro do país no Rio.

As medalhas do dia
​Outros ouros foram distribuídos no penúltimo dia de competições. No atletismo, os EUA levaram os revezamentos 4x400m no feminino e no masculino; a Espanha conquistou o salto em altura feminino com Ruth Beitia; Thomas Rohler levou o arremesso de dardo para a Alemanha; e Matthew Centrowitz venceu os 1.500m para os EUA.

No badminton, Chen Long conquistou o individual masculino para a China. No boxe, Cuba levou ouro no peso galo e no peso médio masculino, enquanto a Grã-Bretanha levou no peso mosca feminino.

Na canoagem, dois ouros para a Alemanha, um para a Hungria e um para a Grã-Bretanha. Jenny Rissveds conquistou o mountain-bike feminino para a Suécia. Margarita Mamum levou o ouro para a Rússia na ginástica rítmica individual geral.

No golfe, ouro para a Coreia do Sul no feminino.  A Rússia levou o handebol feminino, enquanto a Sérvia conquistou o polo aquático masculino. A Rússia também levou o pentatlo moderno masculino e a luta olímpica até 86kg no masculino - na categoria 125kg, deu Turquia.

A China levou ouro no taekwondo +67kg no feminino e na plataforma de 10 m dos saltos ornamentais no masculino. Por fim, Gwen Jorgensen levou o ouro no triatlo feminino.

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