menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

O melhor do dia 3: o ouro que veio da Cidade de Deus, a Dama de Ferro e o ‘adeus’ de Djokovic aos Jogos

Terceiro dia de Olimpíada no Rio de Janeiro também tem vingança no handebol, goleada brasileira no pólo aquático maculino e medalha inédita para país vizinho

Rafaela Silva sorri com sua medalha de ouro, a primeira do país no Rio
(Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Escrito por

Cidade de Deus é o nome da favela mais famosa do Brasil no mundo. E é a mais conhecida em razão do filme homônimo, de 2002, que obteve quatro indicações ao Oscar. Mas agora o esporte pode dizer que contribui para a fama da comunidade carioca. A poucos quilômetros da favela, que fica no bairro de Jacarepaguá, o tatame olímpico viu uma garota nascida no local há 24 anos conquistar o primeiro ouro do país na Olimpíada que sedia.

Mulher, negra e nascida na favela: a medalha que surgiu na Cidade de Deus é extremamente simbólica para o país. E Rafaela, ao vencer a mongol Sumiya Dorjsuren na final do peso meio leve (até 57 kg), fez questão de homenagear as crianças que vivem no local em que nasceu. Ela quer ser exemplo. A partir desta segunda-feira, não deixará mais de ser.

Com o ouro de Rafaela, o Brasil terminou o terceiro dia de competições em 11°, somando a prata de Felipe Wu, no tiro. A liderança é dos Estados Unidos, com a China colada. No top 10, há países que o Brasil deseja terminar à frente, como a Tailândia.  Mas a surpresa é a Hungria, que aparece em 6° "carregada" por uma nadadora especial.

Natação
​E ela é conhecida como Dama de Ferro, por sua frieza na hora decisiva: Katinka Hosszu, que conquistou nesta segunda sua 2ª medalha de ouro (a Hungria tem três) nos Jogos. Depois de bater o recorde mundial nos 400 m medley, subiu ao topo do pódio nos 100 m costas. Além disso, avançou para a final dos 200 m medley com o recorde olímpico batido ainda nas eliminatórias. Michael Phelps é outro que foi às piscinas de novo e garantiu lugar na final dos 200m borboleta, que vai ser disputada nesta terça-feira à noite.

Djoko se 'foi'
​Novak Djokovic fez questão de dizer, antes de ir ao Rio de Janeiro, que nada o tiraria dos Jogos. Mas nem o apoio e carinho dos brasileiros mantiveram o sérvio por mais de dois dias vivo nas competições que disputou. Djokovic, que caiu no domingo nas simples, foi eliminada na segunda nas duplas, ao lado de Nenad Zimonjic - para diminuir a tristeza da torcida brasileira, ao menos a eliminação ocorreu para Marcelo Melo e Bruno Soares, que avançaram às quartas de final.  Mas houve brasileiro dando adeus também: Thomaz Bellucci e André Sá caíram nas duplas para os italianos Fabio Fognini e Andreas Seppi, enquanto Rogerinho foi eliminado nas simples para o francês Gael Monfils. Na chave feminina, Serena Williams segue viva, avançando para a terceira rodada.

Há ainda a competição de duplas mistas. A chave só começa a ser disputada na próxima quarta-feira.

Novak djokovic
Djokovic se despede da torcida brasileira Cristiano Andujar/AGIF

Esportes coletivos
Três equipes do Brasil tiveram destaque na segunda. O time masculino de pólo aquático alcançou a liderança do Grupo A da competição ao golear o Japão por 16 a 8,sua segunda vitória e maior placar da modalidade até o momento. Outro time que fez o dobro de gols do adversário foi a seleção de handebol feminino. As meninas golearam a Romênia por 26 a 13, em uma vingança: no Mundial de 2015, o Brasil caiu para o time europeu. No vôlei feminino, as atuais bicampeãs olímpicas passaram tranquilamente pela Argentina: 3 sets a 0.

Mas nem só de alegrias viveu o Brasil: a seleção feminina de basquete perdeu pela segunda vez no torneio - caiu para o Japão por 82 a 66 e complicou suas chances de classificação. No vôlei de praia, Alison e Bruno perderam para os austríacos Doppler e Horst por 2 sets a 1.

Ouro inédito de um vizinho
​Depois da Argentina aproveitar os Jogos na América do Sul para conquistar seu primeiro ouro feminino individual (Paula Pareto, no judô), foi a vez da Colômbia vencer no Brasil: no levantamento de peso, categoria até 62 kg, Óscar Figueroa se tornou o primeiro homem colombiano a história a subir ao topo do pódio olímpico. Ele levantou 318 quilos.

Oscar Figueroa
O colombiano se emocionou ao receber o ouro (Foto:AFP)

Pugilista preso
O pugilista Jonas Junias, da Namíbia, foi preso na manhã de segunda-feira acusado de tentativa de estupro na Vila Olímpica.  O lutador tentou agarrar uma camareira em seu quarto na Vila dos Atletas. e também é acusado de oferecer dinheiro em troca de sexo para a moça.

EUA seguem passeando no basquete
​Em sua segunda partida no torneio olímpico, os Estados Unidos venceram tranquilamente a Venezuela. Mas só a partir do 2° quarto: no primeiro período, a Venezuela conseguiu deixar o placar empatado em 18 a 18. Só depois as estrelas da NBA abriram vantagem e fecharam o triunfo em 113 a 69.

Scheidt é 7°
Cinco vezes medalhista olímpico, Robert Scheidt teve um dia de, primeiro, baixos: na regata inaugural da classe Laser, ficou em 23°; depois, altos: na segunda, venceu. É o sétimo na classificação geral após um dia. Ricardo Winicki, o Bimba, também é 7°, mas na classe RS:X. Ele ficou em sexto na primeira regata, nono na segunda e sétimo na terceira regata da modalidade. Na 
RS:X feminina, Patrícia Freitas é sexta. E na Laser Radial, Fernanda Decnop é 15°.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter