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O melhor do dia 12: Prata brilha na madrugada de Copacabana; Bolt passeia e sorri

E também: Isaquias em mais uma final, Brasil e Alemanha decidem o futebol e um adeus marcante no basquete

Ágatha e Bárbara celebram a prata no pódio ao lado de Ludwig e Walkenhorst, ouro, e Walsh e Ross, bronze
imagem cameraLEON NEAL / AFP
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Lance!
São Paulo
Dia 18/08/2016
01:08
Atualizado em 18/08/2016
01:45

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O céu das praias cariocas em noites quentes brilha com a lua prateada. E nesta madrugada de quarta para quinta, ganhou mais uma luz em destaque: a medalha de prata conquistada por Ágatha e Bárbara nas areias de Copacabana.

Não deu para o ouro: a dupla perdeu para as alemãs Laura Ludwig and Kira Walkenhorst, que foram a dupla n° 1 do mundo do vôlei de praia.  

Mas a dupla brasileira não era considera nem a melhor do país nos Jogos. E já havia derrotado a americana Walsh (ao lado de Ross), tricampeã olímpica. A prata, então, foi especial. Quem ficou acordado até a madrugada pôde ver mais um brilho especial surgir para o Brasil.

Bolt e seu sorriso
Usain Bolt fez o melhor tempo pessoal em 2016 na semifinal dos 200 m: 19s78. Parece que deu seu máximo - mas não. Bolt "trotou" nos metros finais e ainda passou a linha de chegada sorrindo, quase que "conversando" por meio de risadas com Andre DeGrasse, canadense que "ousou" correr ao lado do mito. Na final, disse que pode quebrar o recorde mundial. Alguém ousa duvidar?

Isaquias quer mais
O baiano Isaquias Queiroz já tem uma prata, mas quer mais: na manhã desta quarta, fez o melhor tempo nas semifinais da canoagem c1 200 m e vai para a decisão como favorito. Logo pela manhã, a quinta-feira pode ver um ouro para o Brasil. 

Brasil x Alemanha, de novo
Não é revanche. Os times não são os mesmos. A importância da competição, também não. Mas pode ser uma pequena vingança. Brasil e Alemanha duelarão na final do futebol masculino, após os brasileiros golearem Honduras por 6 a 0 e os alemães passarem pela Nigéria por 2 a 0. Sábado a dúvida se dissipa: o Brasil consegue superar o trauma ou os alemães sairão do Brasil felizes novamente?

Adeus de um gigante
​Manu Gibóbili tem 1,98 m - não é dos mais altos no basquete. Mas é o grande craque de uma seleção histórica. O basquete olímpico teve como time campeão em 1992, 1996, 2000, 2008 e 2012 os EUA. Em 2014, o ano faltante na lista, a Argentina triunfou. Liderada por Manu, que nesta quarta disse adeus à sua seleção, após a queda para os EUA nas quartas de final. E chorou. A Geração Dourada, histórica, se despediu. 

As semifinais do basquete masculino terão EUA x Espanha, reeditando as duas últimas finais olímpicas, e Austrália x Sérvia.

Ginóbili
MARK RALSTON / AFP

Vôlei masculino mantém tradição
O feminino caiu sendo líder. O masculino bateu o líder. A Seleção brasileira passou pela Argentina, que havia passado a primeira fase em 1° na outra chave, e disputará sua quarta semifinal olímpica seguida. Do outro lado, EUA e Itália batalham por vaga na decisão.

Quedas nas quartas
O handebol masculino alcançou pela primeira vez as quartas de final de uma Olimpíada, mas esse foi o limite: derrota para a bicampeã olímpica França. Já no taekwondo, tanto no masculino até 58 kg como no feminino até 49 kg os brasileiros ficaram exatamente nas quartas de final.

Final após 84 anos
S e alguém se apresentar como "arremessador de martelo", é possível que você estranhe. Tão surpreendente quanto essa situação, é o fato de que o Brasil disputará a final olímpica da modalidade - algo que não ocorria há 84 anos. O responsável é Wagner Domingos, o Montanha, que chegou à decisão ao alcançar a marca de 74m17 com seu martelo.

Wagner Domingos, o Montanha, conseguiu assegurar um lugar na final do lançamento de martelo
(Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Polêmicas
Ingrid Oliveira chegou ao Rio envolvida em polêmica, e sairá da mesma forma. A saltadora, que quase foi expulsa da delegação brasileira após levar atleta ao quarto e pedir para sua companheira sair, agora alfinetou Juliana Veloso, a mais experiente da equipe de saltos ornamentais, após ser eliminada por errar salto na plataforma de 10 m.

No lado estrangeiro, o caso do suposto assalto a nadadores americanos ainda rende. Primeiro, Ryan Lochte já voltou aos EUA, mas teve a saída proibida do país. Terá que responder à Polícia Federal por carta precatória. Depois, Jack Conger e Gunnar Bentz foram retirados de voo pela polícia e impedidos de sair do Brasil

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