Nadal admite: ‘se não fossem as Olimpíadas, não jogaria no Rio’
Rei do Saibro ainda sente dores no punho esquerdo, mas vai encarar os torneios olímpicos em simples, duplas e duplas mistas. Ser porta-bandeira também serviu como motivação
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Espírito olímpico: assim pode ser definida a motivação do tenista espanhol Rafael Nadal em disputar os Jogos do Rio. O número cinco do mundo ainda sente dores no punho esquerdo, lesionado durante a disputa de Roland Garros, em maio. Ainda assim, vai encarar a maratona de jogos, atuando nos torneios de simples, duplas (ao lado de Marc López) e duplas mistas (com Garbiñe Muguruza). Nesta quarta (3), o tenista, que será porta-bandeira da delegação espanhola na cerimônia de abertura dos jogos, admitiu que não faria isso se a competição não fosse a Olimpíada.
- Se não fossem os Jogos Olímpicos, eu não estaria no Rio, competindo, porque os prazos de recuperação são muito justos e ainda sinto dores no punho. É verdade que ser o porta-bandeira é uma motivação extra, ainda mais porque tive que desistir em Londres (em 2012, por lesão). Duas vezes seguidas teria sido muito duro e é claro que isso influenciou minha decisão - revelou o tenista.
Nadal já atuou outras vezes no Rio de Janeiro. Em 2014, ele chegou a conquistar o Rio Open. O Rei do Saibro acredita, porém, que os Jogos Olímpicos possuem algo diferente das demais competições:
- Os Jogos Olímpicos são o evento mais importante do esporte, porque aglomera todos os esportes, o que faz desse evento algo único e diferente de qualquer outro - completou Nadal.
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