Paes minimiza riscos na segurança da Olimpíada após ataque na França
Prefeito do Rio diz que o tema, junto com mobilidade urbana, é questão prioritária
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, minimizou o risco de uma ação terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, um dia após o atentado na cidade de Nice (FRA), na última quinta-feira.
Ele se reuniu nesta sexta-feira por cerca de cinco horas com secretários, profissionais da área de segurança e o presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, para tratar da operação dos Jogos. O encontro, na sede do Comitê, já estava previsto antes do incidente na Europa.
Na saída, Paes preferiu não entrar em detalhes sobre o que mudará no plano de combate ao terror, mas mostrou confiança. Ele foi o único a conversar com jornalistas.
- Esta é uma das poucas áreas que eu não tenho interferência nenhuma. Tenho plena confiança nas forças de segurança. Estão há anos se preparando para este evento, e tenho certeza de que a cidade estará muito segura. Não tem foco especial (em segurança). Mas junto com mobilidade, diria que é a principal questão - afirmou Paes.
O prefeito afirmou que o encontro serviu para tratar de detalhes, como ações para evitar o fluxo de veículos intenso nas vias em caso de acidente nos Jogos.
– Se você tem um acidente entre carros dos militares, ou duas motos da Polícia Rodoviária Federal, a lei proíbe que aquele policial acidentado saia sem chegar a perícia. Mas temos a preocupação grande com acidentes e que se trave o trânsito porque a perícia não chegou. Todo mundo está apresentando seu plano – afirmou.
No mesmo dia, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, havia dito que a segurança do Brasil para a Rio-2016 será revisada após a tragédia na França.
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