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E se Phelps fosse um país? Com 19 ouros, americano pode alcançar o Brasil no Rio

Com vitória no 4x100m livre, maior atleta olímpico da história chegou a 23 medalhas na carreira. Se fosse um país estaria entre os 40 com maior número de ouros na história

Phelps sozinho já ganhou mais medalhas que muitos países
imagem camera(Foto: CHRISTOPHE SIMON / AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/08/2016
11:33
Atualizado em 08/08/2016
12:25

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Top 40 da história. Top 15, levando-se em conta apenas as últimas quatro Olimpíadas. Essas são as marcas do "país" chamado Michael Phelps na história dos Jogos Olímpicos. Com o ouro conquistado no revezamento 4x100m livre, no último domingo (7), o nadador americano chegou a 23 medalhas olímpicas, sendo 19 douradas. Com esse número, igualou a Argentina em número de ouros na história olímpica e ficou a apenas quatro de alcançar o Brasil e suas 23 conquistas olímpicas. E o Brasil que trate também de ganhar seus ouros, pois o maior nadador de todos os tempos tem, justamente, até mais quatro provas para disputar nos Jogos do Rio. 

Segundo levantamento do jornal francês L'Equipe, Phelps estaria hoje na 38ª posição no quadro histórico de medalhas, à frente de países tradicionais na disputa dos jogos, como Áustria, Jamaica, México, Egito e Portugal - todos com mais de 16 Jogos Olímpicos disputados. Pelo número total de medalhas, as 23 do americano o colocariam entre as 60 nações historicamente preponderantes nas Olimpíadas, caso o nadador fosse um país. O mesmo nível de Portugal, Nigéria e Croácia.

Mas e se a conta abrangesse apenas o período em que o recordista de medalhas construiu seu império? Aí Phelps seria uma verdadeira potência como país, ficando entre as 15 delegações mais laureadas nos últimos 12 anos. Pelo número total de medalhas, suas 23 no período ainda o deixariam no Top 30, à frente de Suécia e Noruega, por exemplo.

Individualmente, Michael Phelps parece mesmo inatingível. Seus 19 ouros o colocam muito à frente daqueles que um dia foram recordistas de láureas olímpicas, como o também nadador americano Mark Spitz e a ginasta soviética Larissa Latynina, donos de nove medalhas douradas. O finlandês Paavo Nurmi e o americano Carl Lewis, ambos do atletismo, também têm nove ouros.

E a distância para os demais pode ficar ainda maior: Phelps volta às piscinas nesta segunda (8) para as primeira qualificatórias dos 200m borboleta. Além desta prova, o americano disputa os 200m medley e os revezamentos 4x100m borboleta e 4x200m livre.

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