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Polícia pede apreensão de passaportes de Lochte e Feigen

Dupla, e mais dois nadadores dos EUA, foi assaltada no Rio de Janeiro na madrugada de sábado para domingo, mas contam versões diferentes da mesma história

Ryan Lochte
imagem cameraNo detalhe, Ryan Lochte chega à Vila Olímpica no domingo por volta das 7h &nbsp; &nbsp;<br>Foto: Reprodução/Daily Mail
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 17/08/2016
11:24
Atualizado em 17/08/2016
21:41

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Aparentemente, a versão contada pelo nadador americano Ryan Lochte sobre o assalto que ele e outros três compatriotas sofreram no Rio de Janeiro, na madrugada de sábado para domingo, não foi bem aceita pela polícia brasileira. Isto porque, depois de colhidos os depoimentos dos envolvidos há contradições entre os relatos. Sendo assim, o passaporte dos nadadores estão confiscados até que o caso seja resolvido.

Nesta manhã, a juíza Keyla Blank do Juizado Especial do Torcedor e de Grandes Eventos proibiu os atletas envolvidos de saírem do Brasil. A Polícia Federal cumpriu mandato de busca e apreensão na Vila Olímpica mas não encontrou Lochte, que segundo informações da delegação de seu país já teria retornado aos Estados Unidos. Já James Feigen, outro envolvido, estaria em um hotel da Cidade Maravilhosa. Os outros dois nadadores citados na história, Gunnar Bentz e Jack Conger, ainda não foram ouvidos pela polícia.

Divergências

De acordo com a versão contada por Ryan Lochte, o grupo esteve em uma festa na Casa da França na Lagoa Rodrigo de Freitas e retornou à Vila Olímpica, de táxi, por volta das 4h. No trajeto, foram abordados por bandidos com armas e distintivos falsos. Na ocasião, pouco mais de US$ 700 foram roubados. Já Feigen diz que somente um homem estava armado na ocasião. Questionado sobre a contradição, Lochte disse ter ingerido muito álcool na festa e, por isso, não se lembra de todos os detalhes.

O que também intriga os investigadores é um vídeo recente publicado pelo jornal inglês 'Daily Mail'. Nas imagens, os quatro atletas chegam à Vila Olímpica por volta das 7h e aparentemente descontraídos. Todos estavam com relógios, celulares e carteiras em mãos e não demonstravam marcas de violência.

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