Canoagem iguala judô e ginástica na Rio-2016, e presidente comemora
Meta da Confederação Brasileira de Canoagem era conquistar três medalhas nos Jogos Olímpicos. 'Estamos em outro patamar', diz dirigente
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Objetivo cumprido. Isaquias Queiroz não era o único com a meta de deixar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com três medalhas conquistadas. Apesar de o Brasil nunca ter subido ao pódio na modalidade em Olimpíadas, esse tinha sido o planejamento da Confederação Brasileira da Canoagem (CBCa) para o esporte.
- Contávamos internamente com três medalhas e elas vieram. Sonhávamos com o ouro, quem não sonha? Quem não sonha com o ouro não precisa entrar na água. Mas são três medalhas, é um recordista no Brasil em termos de conquista nos mesmos Jogos, um atleta de 22 anos. Tóquio é logo aí, já estamos trabalhando com 2024 e a futura geração. Estamos muito contentes – afirmou o presidente João Tomasini.
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No calendário olímpico desde 1938, a canoagem nunca foi muito difundida no Brasil. Mas o sucesso de Isaquias nos últimos anos nas provas de velocidade fez os dirigentes se animarem. A modalidade atualmente conta com o apoio do Ministério do Esporte e de alguns patrocinadores, como o BNDES e a General Eletric (GE).
Com o sucesso na Rio-2016, a expectativa do dirigente é manter o apoio nos próximos anos. Todas as equipes da modalidade treinam em cidades específicas e são mantidas com essa ajuda financeira. Segundo ele, o planejamento para os Jogos de Tóquio-2020 e até de 2024 (sem sede definida) já começou. E eles contam com Isaquias.
- Em 2020, ele chega, com certeza. Temos atletas como (o alemão Sebastian) Brendel, com 28 anos. A canoagem tem longevidade, basta ele se cuidar e trabalhar com calma. O Jesús (Morlan, técnico espanhol) continua no Brasil. Não podemos só analisar os medalhistas, mas toda a base. A canoagem veio com 13 atletas aos Jogos, sendo que quatro foram com a vaga local (de país-sede), e os outros nove conquistaram a vaga na água. É uma evolução – declarou.
Com o bom resultado, a canoagem deixa os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro como a modalidade que mais deu medalhas ao Brasil, ao lado de judô e ginástica artística, com três cada. Se contabilizadas as láureas na praia, o vôlei também chegou a esses números, sendo uma na quadra.
- (Igualamos) Judô, ginástica... É a conclusão de um trabalho longo, é uma emoção muito grande. O importante é que canoagem está em outro patamar. Tivemos um investimento muito alto. E o resultado está na água – declarou Tomasini.
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