Rio-2016 promete esforço para devolver Maracanã, mas ainda não o garante a clubes
Nuzman reitera que Comitê terá trabalho para devolver o estádio do jeito que estava
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O presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, explicou nesta segunda-feira que não é tão simples atender à demanda dos clubes do Rio - no caso, Flamengo e Fluminense - para a utilização do Maracanã antes do prazo previsto para devolução do estádio por parte do Comitê, que é 30 de outubro.
Os clubes ainda mantêm a esperança de usar em jogos de outubro pelo Brasileirão, mas Nuzman evita fazer promessas.
- A responsabilidade do Comitê é devolver o Maracanã como estava. Foram uma série de modificações feitas, questão de luz, som, alta tecnologia, fogos, tudo isso concatenado com música. Nosso objetivo é fazer o maior esforço possível. Já tivemos o pedido feito pelos clubes. Mas o mais importante é que possamos entregar e queremos fazer poder atender aos clubes, mas garantir isso hoje é impossível - afirmou Nuzman, em coletiva nesta segunda-feira.
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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, ressaltou que o Flamengo já fez uma consulta para que, caso o projeto Maracanã não vingue, o Engenhão seja uma alternativa encontrada. Nesse período, há, inclusive, um Fla x Flu a ser disputado.
- O estádio do Engenhão passa hoje para o Botafogo, que já está acompanhando a desmobilização. Há um pleito do Flamengo, se o Maracanã não for possível, para jogar no Engenhão. Liguei para o presidente do Botafogo para que não crie obstáculo a essa possibilidade para jogar no Engenhão, afinal de contas o Flamengo está perto da liderança do campeonato - afirmou Paes.
O presidente rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, ainda crê que seja possível usar o Maracanã antes do fim de outubro e se coloca à disposição para ajudar no que puder.
Ainda sobre o assunto estádios, o Flamengo já pediu ao Ministério do Esporte para usar a estrutura de Deodoro, montada para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mas ainda não obteve uma resposta.
O Maracanã passa por um momento de transição em relação à administração do estádio, já que o governo estadual do Rio pediu um estudo de viabilidade à FGV para realizar um novo processo de licitação, do qual os clubes também manifestam interesse de participar.
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