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Robert Scheidt e Gintare: o casal que pode ser porta-bandeira na Rio-2016

Brasileiro concorre em eleição popular, mas a esposa já ganhou o direito por outro país

Torben Grael ao lado de Robert Scheidt (Foto: Igor Siqueira)
Torben Grael ao lado de Robert Scheidt (Foto: Igor Siqueira)

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A poucos dias de colocar a sexta edição de Jogos Olímpicos no currículo, podendo nela conquistar a sexta medalha, Robert Scheidt pode alcançar uma outra marca de expressão: ser pela segunda vez o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos e ainda formar junto à esposa um casal de atletas que levarão as flâmulas dos respectivos países em um mesmo evento.

É que a outra integrante da família, a também velejadora Gintare Scheidt, levará a bandeira da Lituânia. Algo inusitado, que contagia o esposo, um dos três concorrentes brasileiros para receber a honraria.

- Ela está muito feliz com essa questão. Ela recebeu a bandeira do presidente da Lituânia, está bem emocionada. Ela me perguntou como é... O importante é ser espontâneo, fazer a bandeira voar, sorrir para o público e curtir aquele momento único - disse Robert, ao comentar a expectativa da esposa.

©Pedro Martinez/Sailing Energy Trofeo Princesa Sofia eu e Gintare após a Medal Race aqui na Espanha!

Uma foto publicada por Robert Scheidt (@robert.scheidt) em

Mas Robert ainda precisa vencer uma eleição com voto popular na qual disputa com o líbero Serginho, do vôlei, e com Iane Marques, do pentatlo moderno, o direito de carregar a bandeira brasileira.

- Qualquer um que for escolhido vai representar bem. Se me derem a honra, vou com muita vontade, vai ser com muita felicidade. Já carreguei em 2008, em Pequim. Uma das maiores emoções da carreira olímpica foi carregar a bandeira, fora o pódio, claro. Mas dessa vez seria diferente, no nosso país, sendo o último a entrar na cerimônia de abertura, provavelmente muito aplaudido. É uma emoção indescritível - comentou o bicampeão olímpico da vela.

Robert ainda é meio reticente, mas já ensaia uma despedida após a Rio-2016.

- Provavelmente vai ser minha última Olimpíada. É difícil dizer "nunca mais vou fazer isso". A Olimpíada fica muito dentro de você, mas eu não me vejo na Laser por mais quatro anos - completou.

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