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Segundo Thomas Bach, Brasil pode estar ‘a semanas’ de duas medalhas olímpicas

Após um jamaicano e uma russa terem sido pegos no doping em Pequim, em 2008, país pode 'herdar' bronzes no revezamento, e presidente do COI diz que decisão está próxima

Em evento, Pelé recebe medalha olímpica de presidente do COI
imagem cameraThomas Bach declarou que medalha pode estar mais perto dos brasileiros (Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 16/06/2016
18:57
Atualizado em 16/06/2016
20:06

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Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), aproveitou esta quinta-feira para reparar uma injustiça histórica, ao conceder a Pelé uma “medalha” olímpica. Agora, o Brasil está perto de ter mais duas correções para adicionar aos livros de história, referentes à Olimpíada de Pequim, na China, em 2008.

Naquela edição dos Jogos, os revezamentos 4x100m rasos brasileiros terminaram em quarto lugar na decisão. Porém, no último mês, o jamaicano Nesta Carter e a russa Yuliya Chermoshanskaya foram flagrados por doping e, assim, seus países podem perder a medalha de ouro na competição chinesa.

Dessa forma, o Brasil “herdaria” o terceiro posto na prova. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), inclusive, enviou um ofício ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) pedindo informações sobre o caso, visto que a Agência Mundial Antidoping (Wada) ainda não confirmou os nomes dos atletas.

– Não recebi a carta ainda, talvez porque esteja no Brasil, e não no escritório. Esses processos estão seguindo e, uma vez que todos os procedimentos legais forem tomados, o COI irá decidir quanto à relocaçao das medalhas. Mas isso pode levar mais algumas semanas ainda – comentou o presidente.

Segundo a CBAt, a resposta do COB à entidade foi que seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, estava ”atento aos casos de doping”. Ao LANCE!, o dirigente disse que não pode confirmar nada, visto que o COI ainda não se manifestou.

Em Sydney (AUS), em 2000, os brasileiros ficaram com a prata na mesma disputa e, anos depois, foi anunciado que Tim Montgomery, que correu as eliminatórias pelo time dos Estados Unidos, donos do ouro, fez uso de doping. O primeiro lugar, porém, nunca foi remanejado aos brasileiros, apesar de uma apelação à Corte Arbitral do Esporte. Isso, ao que parece, não acontecerá com as medalhas de Pequim.

– Sim, é o caminho (tirar medalhas de atletas por doping). Queremos manter os golpistas longes do Rio de Janeiro. Queremos ver atletas limpos nos Jogos Olímpicos – completou o presidente do COI.

O revezamento masculino do Brasil em Pequim era formado por Sandro Viana, Vicente Lenilson, Bruno Barros e José Carlos Moreira, o Codó. Já as mulheres, foram à final com Rosemar Coelho Neto, Lucimar Aparecida de Moura, Thaissa Presti e Rosângela Santos.

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