Som alto, descontração e flexões do técnico marcam preparação da Seleção feminina de handebol
Brasileiras tentam usar todos os artifícios para afastar a pressão de disputar os Jogos Olímpicos em casa
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Brincadeiras, descontração, músicas de pagode e sertanejo para animar após uma atividade de quase duas horas. Se não bastasse, um técnico que “paga” flexões junto com suas comandadas a cada erro defensivo durante parte da atividade. Quem vê o jeito pilhado de Morten Soubak durante as partidas nem imagina que esse é um treino da Seleção Brasileira feminina de handebol para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca. Ainda mais com a responsabilidade de entrar em quadra como uma das favoritas à medalha dentro de casa. Mas se engana que isso significa alguma falta de concentração ou salto alto. Muito pelo contrário.
- Estão todas focadas. Ninguém está relaxado. O que existe é uma cobrança legal entre as atletas. Mas, ao mesmo tempo, elas estão gostando de aproveitar o fato de jogar em casa – afirmou o treinador do Brasil.
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Após o título Mundial em 2013, na Sérvia, a Seleção Brasileira tem sido colocada como favorita em todas as competições em que disputa. Mas nem sempre, o resultado final é o esperado, como aconteceu no Campeonato Mundial do ano passado, na Dinamarca, quando a equipe perdeu para a Romênia nas oitavas de final.
E para tentar evitar qualquer decepção, Morten formou um grupo mais experiente, no qual a maioria das atletas já teve, pelo menos, uma experiência olímpica. Das 14 convocadas para o torneio no Rio de Janeiro, apenas três não estiveram em Londres-2012: a goleira Babi, a central Franciele e a pivô Tamires
- Temos um grupo experiente, com jogadores que já disputaram Mundial, Jogos Pan-Americanos, outras edições da Olimpíada. Vai ser uma competição diferente, estaremos em casa, no Brasil. Estão todos sentindo isso com ansiedade. Mas temos de enfrentar – explicou o técnico.
Apesar de já ter disputado diversos amistosos ou torneios menores em casa desde o título Mundial de 2013, essa vai ser a primeira grande competição da equipe em casa. Com um forte trabalho psicológico, que sempre marcou o comando do dinamarquês no Brasil, ele espera diminuir a pressão em cima das atletas.
- É diferente jogar em casa. Mas vamos tentar levar nossa alegria para a quadra. Várias atletas estiveram nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Muitas delas jogam, ou já jogaram, a Champions League na Europa. Então, sabem lidar com a pressão. É tentar aproveitar isso – avaliou o treinador.
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