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Thiago Pereira comenta participação olímpica e crê em legado imaterial

Nadador brasileiro acredita que sediar Jogos trará novos atletas para o esporte brasileiro  e se mostra satisfeito mesmo tendo ficado em sétimo nos 200m medley: "Entrei para ganhar"

Thiago Pereira
imagem cameraThiago Pereira analisou o próprio desempenho nos Jogos do Rio (Foto: Gonçalo Luiz)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/08/2016
17:11
Atualizado em 18/08/2016
17:52

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Após a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Thiago Pereira queria dar um passo a mais rumo ao topo do pódio nos 200 metros medley. Mesmo competindo com ícones da natação como Michael Phelps e Ryan Lochte, o brasileiro pulou na piscina do Estádio Aquático Olímpico determinado a superar os rivais. No entanto, acabou na sétima colocação da prova. Ainda assim, na manhã desta quinta (18), Thiago se mostrou feliz, não só com o que fez nos Jogos, mas com o apoio que recebeu mesmo terminando sem medalha.

- Saí um pouco impressionado. Eu jurava que a reação das pessoas e da própria imprensa seria diferente do que foi. O pessoal reconheceu que a gente tentou. Às vezes me perguntam, ponderando algo aqui, algo ali. Mas a gente tentou ganhar. Não caí na prova pensando em pegar uma prata, um bronze. Eu caí pra ir pra cima do Michael. Saio tranquilo - analisou o nadador.

Aos 32 anos, Thiago não descartou participar de mais uma Olimpíada, em Tóquio 2020. Mas até lá espera ter ao seu lado novos competidores dispostos a representar o Brasil em Jogos Olímpicos. Para o nadador, esse é o grande legado dos Jogos no Rio de Janeiro: o interesse que o esporte pode despertar nas crianças.

- Acho que pela primeira vez, o país inteiro tá entendendo os Jogos Olímpicos. Esse é o grande legado que vai ficar para toda nação. Não digo nem que seja um legado material. Não são as arenas, as piscinas... É a criançada que assistiu, quem acompanhou. Tinha vários canais transmitindo tudo. Acho que isso é que vai ficar: essa criançada que vai vir na próxima geração, que vai sonhar com os Jogos Olímpicos. Porque o ciclo não acaba em 2016. Hoje nós estamos aqui. Por que não daqui a dois, três ciclos olímpicos as crianças que estavam nos assistindo possam estar lá no deck no nosso lugar? - encerrou Thiago.

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