De ‘Cuca presidente’ a sonho de Seleção, Marinho, do Santos, abre o jogo sobre o seu momento na carreira
Artilheiro do Peixe em 2020, atacante também destacou a questão tática de Jorge Sampaoli em seu crescimento
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Artilheiro do Santos em 2020, com 11 gols, Marinho é hoje um dos melhores jogadores do futebol brasileiro. Contratado pelo Peixe em maio de 2019, a sua trajetória no clube iniciou nas mãos de Jorge Sampaoli e hoje está nas de Cuca, dois técnicos muito elogiados pelo atacante em entrevista concedida ao programa “Bem Amigos”, do SporTV, nesta segunda-feira (28).
Para o camisa 11, o atual técnico santista construiu uma família com o elenco, em um momento onde era necessário blindá-los dos problemas administrativos. Segundo o jogador, o trabalho do atual treinador vai além das quatro linhas.
– O Cuca é um pai para mim. Depois que ele chegou no Santos, virou praticamente nosso presidente. Ele entrou, mudou tudo, ajeitou a casa. Temos tanta dificuldade. O clube sem dinheiro, sem contratar. A gente sem receber. O Cuca mudou muita coisa. Eu não gosto de me meter muito em política, não seria a pessoa certa para falar, mas é como falei: ele é o nosso presidente – afirmou o atacante.
Outro treinador muito elogiado por Marinho foi Jorge Sampaoli, comandante santista na chegada do atleta, em maio de 2019. Atualmente no Atlético-MG, o técnico argentino foi fundamental para a evolução do camisa 11, que afirma ter se redescoberto nas mãos do argentino.
– Sampaoli me ensinou a jogar futebol. Antes eu acho que só corria. Evoluí diariamente como atleta – disse Marinho.
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Embora tenha se destacado, falta ao artilheiro do Peixe uma convocação para a Seleção Brasileira, frustrada na lista de relacionados por Tite para as duas primeiras partidas Das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, contra Bolívia e Peru, nos dias 9 e 13 de outubro. Marinho foi preterido por atacantes que atuam no futebol europeu, mas ainda assim nutre o sonho de vestir a Amerlinha.
– Não sou um Neymar, mas sempre me dediquei e honrei a camisa. É um sonho, sim, vestir a camisa da seleção e estar me dedicando como sempre – pontuou o atacante.
MAIS BOLA, MENOS MEMES
Com um jeito excêntrico, Marinho tem exposto menos o seu lado brincalhão, fruto de memes e entrevistas engraçadas, para que o seu desempenho em campo seja o maior foco. No entanto, ele garante que internamente nada mudou.
– Marinho não mudou de pessoa. Não deixei de ser um cara engraçado, mas queria trazer o lado do Marinho em campo, que as pessoas olhassem para mim e obtivesse respeito de uma maneira diferente, de almejar a seleção brasileira, de o treinador da seleção olhar porque é um cara dedicado, um bom jogador – falou o artilheiro do Peixe.
Aos 30 anos, o artilheiro santista na temporada tem 46 jogos e 19 gols desde que chegou ao clube. O seu contrato com o Alvinegro vai até dezembro de 2022.
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