O estafe de Bruno Henrique quer resolver a situação do atacante ainda em 2018. Denis Ricardo, seu empresário, e outras pessoas ligadas ao jogador não gostaram de ouvir do presidente do Santos, José Carlos Peres, a possibilidade de abrir leilão para vender o atacante - segundo o dirigente, sete clubes estão interessados. Neste momento, Cruzeiro e Flamengo aparecem como destinos possíveis no país. A permanência no Alvinegro não está descartada.
O desejo de Denis era de ter se reunido com Peres na tarde da última quarta-feira e, por isso, viajou de Minas Gerais para São Paulo. O encontro não aconteceu. O empresário seguirá buscando o contato com o presidente para ouvir do próprio Peres os planos do Santos para Bruno Henrique. Para o estafe, está descartada a possibilidade de "abrir leilão" para negociá-lo. As inúmeras especulações também não agradam.
Alguns membros da cúpula cruzeirense já falaram publicamente sobre a vontade de contar com o futebol do camisa 11, como fez o vice-presidente do Cruzeiro, Itair Machado. O Peixe, porém, deve fazer jogo duro para liberar o atacante e encarecer ao máximo seu preço. A Raposa estaria disposta não só a pagar pelo jogador, mas também ceder jogadores ao Santos.
Com o Flamengo, a situação ainda é inicial. O Rubro-Negro vive um intenso período político, com troca de presidente. Neste momento, o estafe vê como ainda prematura a possibilidade de trocar a Baixada Santista pelo time da Gávea. Bruno foi contratado em janeiro de 2017, por 4 milhões de euros (à época, R$ 13,5 milhões).
- Tem sete times interessados. Ideia é manter o time e reforçar. Se bem que eu gosto de fazer leilão, fiz com Rodrygo e saiu de 10 milhões de euros e chegamos ao valor - disse Peres, pouco depois de reunião do Conselho Deliberativo do Santos, na Vila Belmiro, na última terça-feira.