Desvantagens e ataque em baixa: Santos volta para casa em débito
Após três jogos seguidos como visitante e apenas um gol marcado, Peixe retorna para mandar seus jogos precisando retomar a boa forma do ataque para garantir o semestre
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Pelo sétimo jogo consecutivo o Santos não venceu fora de casa. A derrota para o Atlético-GO, na última quinta-feira, fará com que o time complete dois meses desde a última vitória longe de seus domínios. E o pior: nessas sete partidas marcou apenas um gol, no último domingo, contra o Corinthians. Depois de três partidas como visitante, o Peixe volta a atuar como mandante para compensar o saldo negativo adquirido com os fracassos como forasteiro e precisa retomar a boa forma no ataque para salvar o semestre.
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Se quiser garantir vaga nas próximas fases da Copa do Brasil e do Paulistão, Sampaoli e seus comandados terão de reverter duas desvantagens parecidas, que exigem pelo menos um gol para levar a decisão para os pênaltis. Acontece que os tentos já não são marcados como eram em certo momento da temporada, principalmente fora de casa. Naquela época, achava-se que o centroavante finalizador, não seria tão necessário quanto diziam.
No entanto, o técnico argentino nunca escondeu que havia uma carência no elenco, que suas opções para a posição são muito jovens e ainda não conseguem executar a função da maneira que ele espera. Jean Mota assumiu quase sem querer o rótulo de artilheiro, mas já não balança a rede há seis jogos e só comemorou uma vez nas últimas dez partidas.
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Outro dado que chama a atenção é que o time só marcou gols em cinco dos dez duelos mais recentes na temporada, ou seja, em metade deles o Santos saiu de campo em branco. E nem se pode dizer que a criação esteja falha, porque as oportunidades não deixaram de aparecer, o problema passou a ser a pontaria, tanto é que Derlis González, jogador que nunca foi goleador, fez falta quando esteve em sua seleção e quando voltou, anotou um tento. Na última quinta-feira, por exemplo, Cueva e Eduardo Sasha perderam chances incríveis
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Com a desvantagem de 2 a 1 para o Corinthians e de 1 a 0 para o Atlético-GO, Sampaoli precisará fazer com que suas variações voltem a fazer a diferença e seus jogadores voltem a suprir a ausência de um camisa 9 de ofício. Pode até parecer óbvio, porém mais do que nunca o Santos vai precisar de gols e de um ataque eficiente se quiser salvar o seu semestre. Para isso, terá como trunfo o Pacaembu, no Paulistão, e a Vila Belmiro, na Copa do Brasil.
Isso porque, como mandante, o Peixe tem 81,5% de aproveitamento em jogos oficiais nesta temporada: 9 jogos, 7 vitórias, 1 empate e 1 derrota, além de 17 gols marcados e apenas 4 sofridos. Marca, em média, quase dois tentos por confronto e vê sua rede balançada uma vez a cada duas partidas. Números que garantiriam, pelo menos, levar as decisões para os pênaltis. Semana será crucial para os objetivos santistas, caso contrário restará apenas o Brasileirão.
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