A vitória do Santos por 2 a 1 de virada sobre o Defensa y Justicia, nesta terça-feira, pela primeira rodada do Grupo G da Copa Libertadores, na Argentina, serviu para que a diretoria se fechasse com o técnico Jesualdo Ferreira. Com o cargo ameaçado pelos maus desempenhos nas primeiras sete partidas do Peixe no ano, os representantes do Comitê de Gestão que questionavam o treinador mudaram de opinião e agora defendem a permanência do português.
Conforme antecipou o LANCE!, no dia 17 de fevereiro os gestores santistas, em reunião que contou com a presença do presidente José Carlos Peres, que faz parte do comitê, avaliaram negativamente o trabalho de Jesualdo Ferreira. No dia 22 do mesmo mês, após a derrota do Peixe por 2 a 0 diante o Ituano, pela sétima rodada do Campeonato Paulista, a pressão interna aumentou e o mandatário santista chegou a estudar a demissão do técnico. Contudo, dois fatores foram fundamentais para a decisão de manter Jesualdo: o risco de jogar fora um trabalho no início, comprometendo o planejamento da temporada, e a multa rescisória do treinador e sua comissão, que prevê o pagamento dos salários até o fim do contrato, o que gira em torno de R$ 8 milhões – informação publicada primeiramente em Globoesporte.com.
Transmitir a ideia de início de trabalho e a necessidade em dar tempo para que o time montado por Jesualdo demonstre o seu valor, foram os argumentos utilizados por Peres para convencer os gestores receosos. Eles, por sua vez, consideraram a evolução da equipe nas duas últimas partidas e ficaram felizes com a vitória na Argentina, o que foi suficiente para amenizar o clima de desconfiança acerca do treinador.
O Peixe volta da Argentina nesta quarta-feira e deve chegar no fim do dia ao Brasil. A reapresentação do elenco está prevista para quinta-feira, já que no sábado, às 21h, o time tem compromisso contra o Mirassol, pela nona rodada do Paulistão, na Vila Belmiro.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini