Disperso, Santos apresenta inúmeras falhas técnicas contra o Delfín-EQU
Excesso de erros de passes foi o principal reflexo de atuação apática pela Libertadores
O Santos complicou uma vitória que poderia ter sido muito mais fácil do que o 1 a 0 contra o Delfín, pela segunda rodada da Libertadores. A falta de torcedores aparentemente deixou o time muito disperso, principalmente no segundo tempo. A equipe não fez questão de buscar o jogo, errou muitos passes, abusou dos espaços defensivos e o triunfo só veio pela falta de qualidade dos adversários.
No primeiro tempo, o time esboçou um padrão tático que foi se perdendo no decorrer da partida. Os dois zagueiros, Lucas Verissimo e Luan Peres, formaram a primeira linha defensiva, com os laterais, Pará e Felipe Jonatan, além do volante Jobson posicionando-se a frente. No início, o time concentrou as suas ações ofensivas pela esquerda, mas a noite nada inspirada de Soteldo fez com que a estratégia mudasse durante a partida.
A inoperância do Santos foi tão grande, que o gol da partida surgiu de bola parada, em um cruzamento de Carlos Sánchez e Lucas Veríssimo aproveitando a falha do goleiro Baroja.
Na primeira etapa, o Peixe até demonstrou uma ligeira movimentação no meio campo, mas sem conseguir manter uma sequência nas troca de passes ela transformou-se em apatia no segundo tempo. Para piorar, nos minutos finais o time sofreu uma pressão que poderia ter custado o resultado, único fator positivo no final dos 90 minutos.