Ao L!, presidente do Fortaleza afirma que negócio com o Santos por Jean Mota está “travado”
Segundo Marcelo Paz, último contato entre os clubes aconteceu na noite de sexta-feira, mas sem evolução
Jean Mota está cada vez mais distante do Fortaleza. Desejado pelo clube cearense, o negócio entre Santos e Leão do Pici não evoluiu e a situação, segundo o presidente da equipe nordestina, Marcelo Paz, segue travada.
Conforme o LANCE! antecipou, o principal motivo do esfriamento é o valor proposto pelos nordestinos na “entrada”. As partes acertaram a venda de Jean por R$ 4,5 milhões parcelado. No entanto, o valor da primeira parcela, paga no ato da compra, corresponderia menos de 20% do passe do meia. Com pendências financeiras, como a dívida com o Hamburgo (ALE) pelo não pagamento pelo zagueiro Cléber Reis, em 2017, ainda na gestão do ex-presidente Modesto Roma Jr., a direção santista aguardava um valor inicial maior.
– Situação está travada. Não conversamos com o Santos desde sexta-feira a noite – disse o presidente do Fortaleza à reportagem.
Questionado sobre os motivos do congelamento das trativas, o mandatário tricolor não entrou em detalhes e restringiu-se a dizer que tratava-se de “sigilo de negociação”.
Pessoas ligadas ao Peixe, em contato com o L!, já admitem que o negócio não deve ser concluído, após o Santos declinar da última proposta feita pelo Tricolor Cearense
Negociação
Santos e Fortaleza já conversam há uma semana sobre a possibilidade de Jean Mota retornar ao clube cearense. Inicialmente, a ideia da diretoria tricolor era o empréstimo, com pagamento integral dos salários, até fim do ano e compra em definitivo na próxima temporada, o que foi recusado pelo Peixe.
A trativa que ficou mais próxima de avançar foi a de compra em definitivo por R$ 4,5 milhões de forma parcelada. Contudo, o negócio esfriou na “entrada” proposta, que corresponderia a menos de 20% do passe do atleta. A soma do investimento inicial mais o salário do jogador também é visto como algo fora da realidade financeira do Fortaleza.
O clube cearense detém 12% do passe do meia, que atuou por lá entre 2015 e 2016, quando foi transferido ao Santos por R$ 800 mil por 80% dos direitos do jogador. Os 8% restantes pertence a empresa que agencia o atleta.