Com foco em finalizações na volta aos treinos, confira o retrospecto do Santos no quesito em 2020
Peixe tem o pior atque entre os grandes de São Paulo, tanto no Paulistão, quanto na temporada
Os dois primeiros dias de treinamentos com bola no Santos desde o retorno pós-paralisação, por conta da pandemia do novo coronavírus, tiveram foco em trabalhos de finalização.
Em 12 jogos atá o início da quarentena, o Peixe marcou 13 gols (10 no Campeonato Paulista e três na Copa Libertadores), média de 1,08 por jogo. No Estadual, o clube, que é líder do Grupo A e oitavo colocado na classificação geral, tem apenas o nono melhor ataque da competição, sendo superado inclusive pela Ponte Preta, lanterna na classificação geral. Esses números podem explicar a importância dada pela comissão técnica ao quesito nesta retomada.
Além disso, entre os quatro grandes do Estado, o Alvinegro Praiano é o que tem o pior poder de fogo, tanto na temporada, quanto no Paulistão.
Números destrinchados
Foram 146 chutes ao gols dados pelo Santos até agora na temporada, uma média de 12,1 por jogo. Nas sete primeiras partidas, onde o futebol do clube e o trabalho do técnico Jesualdo Ferreira foi mais contestado, a média era de 11,8. Nos últimos cinco compromissos houve uma visível evolução de quase uma finalização a mais por jogo, em média que saltou para 12,6.
No entanto, apenas 28% dos tiros santistas são direcionados à meta adversária, 54% vão para fora e 18% são travados no meio do caminho. A dificuldade do acerto pode ser explicada pelo equilíbrio de chutes dentro e fora da área. Quanto mais distante a finalização, mais difícil o acerto, e no Alvinegro Praiano a divisão é entre 55% das tentativas à distância e 45% na zona ofensiva.