Chile deve atrapalhar o São Paulo com convocações de lateral-esquerdo
Eugenio Mena é convocado com frequência para a seleção de seu país, que disputa tem duas rodadas das Eliminatórias e um mês de Copa América no primeiro semestre
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O São Paulo começará a temporada com quatro opções na lateral esquerda, número que ajudará o técnico argentino Edgardo Bauza a sofrer menos quando Eugenio Mena não estiver à disposição. A preocupação do novo tricolor é decorrente do calendário apertado que as seleções sul-americanas enfrentarão no primeiro semestre de 2016.
Serão dois jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 em março e mais um mês de disputa da Copa América Centenário em junho, caso Mena seja convocado pelo também argentino Jorge Sampaoli. Em nenhum dos casos haverá paralisação dos torneios no Brasil, o que pode tirar o novo ala são-paulino de até dez partidas entre o Paulistão e o Brasileirão.
Mena passou a ser titular absoluto do Chile justamente com a chegada de Sampaoli em 2013. Os dois haviam sido campeões da Copa Sul-Americana e do Campeonato Chileno com a Universidad de Chile e mantiveram a parceria na seleção nacional. O lateral-esquerdo iniciou as quatro partidas de La Roja na Copa do Mundo de 2014, mas caiu de rendimento e foi para o banco durante a conquista da inédita Copa América na temporada passada.
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- Não falei com Sampaoli ainda (sobre a chegada ao São Paulo), mas no Cruzeiro me preocupava não ter uma constância e perder espaço na seleção. Vamos ver o que acontece. Também está se falando muito que a seleção pode ter mudanças (troca de presidente da federação local pode fazer Sampaoli sair), então vamos passo a passo - destacou o defensor.
Contratado no meio de 2013 pelo Santos, Mena completará três anos de Brasil nesta temporada e ainda não conseguiu render o mesmo futebol que o projetou na Universidad de Chile e na seleção. A explicação, segundo ele, está na intimidade com Sampaoli, algo que pode se repetir com Edgardo Bauza.
- A chegada dele ajudou muito e ajudará para me acostumar melhor e entender o que ele quer. Chegar ao São Paulo é um desafio muito grande e vou me preparar para me entrosar e fazer as coisas bem. Falei um pouco com Bauza, não muito. Está tranquilo e vai, no dia a dia, me falando tudo o que quer e precisa. Vamos ver o que ele pensar para o time. Na seleção é mais fácil porque trabalho com Sampaoli desde 2011, por isso a diferença, mas cada vez estou mais dentro do que se pede no Brasil - explicou.
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