Cuca volta a falar de ‘finalizador’ para o São Paulo e defende Pato
Tricolor marcou apenas um gol nos últimos seis jogos somando Brasileirão e Copa do Brasil, além de registrar a sétima vez com Cuca em que o time sai de campo sem balançar a rede
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O empate em 0 a 0 com o Avaí foi o sétimo jogo do São Paulo, sob o comando de Cuca, em que o time sai de campo sem marcar gols. Até aqui o treinador dirigiu a equipe em 13 partidas, e só balançou a rede em seis delas. Os números ruins de ataque são problemas que já vieram de André Jardine e Vágner Mancini, mas pioraram na gestão atual, que continua a cobrar a contratação de um atacante finalizador para reforçar o elenco.
Não foi diferente após o duelo na Ressacada. Em entrevista coletiva após um dos piores jogos do campeonato, Cuca saiu em defesa de Alexandre Pato, que não teve boa atuação, e afirmou que o rendimento do camisa 7 melhorará quando ele tiver um jogador de referência ao seu lado.
- Eu tenho que sair em defesa do jogador, vamos pegar o Pato, que a gente está cobrando ele como um finalizador. A gente sabe muito bem que ele vai render muito mais se ele tiver essa figura do lado dele para ele flutuar, para ele fazer uma escolha. Ele está tendo que fazer a parede. O Pato é o cara que melhor finaliza no time, ele teve uma ou duas chances, mas não teve grandes chances para finalizar. Então a gente tem que saber diferenciar, e não culpar o jogador que está tentando nos ajudar - declarou o técnico.
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Até aqui, após 13 jogos com Cuca, o Tricolor anotou oito gols, média de 0,62 por partida. Muito pouco para as pretensões do time que tenta disputar o título brasileiro. Para efeito de comparação, Jardine deixou o clube com oito tentos em oito duelos, média de um por partida, enquanto Mancini conseguiu oito bolas na rede em nove confrontos (0,89 gol por jogo).
Foi a sétima oportunidade com Cuca em que a equipe passa em branco: duas vezes contra o Corinthians, três vezes contra o Bahia, uma vez contra o Palmeiras, e agora diante do Avaí. Nos últimos seis jogos, o time marcou apenas um gol, com Pato, contra o Cruzeiro, no último domingo, dia 2 de junho. Justamente o atleta que o técnico apontou como o melhor finalizador do grupo.
Nos últimos dias, a falta de consenso por um camisa 9 acabou esfriando a busca pelo jogador tão pedido por Cuca. O primeiro da lista e o preferido do comandante é o centroavante Juan Dinenno, argentino que está emprestado pelo Racing (ARG) ao Deportivo Cali (COL). Com valores considerados altos, o negócio ficou distante, assim como Ricardo Oliveira, que já foi uma opção.
Há a esperança de que Pablo possa preencher essa lacuna quando voltar, depois da Copa América, embora a preferência de Cuca seja pela contratação de um jogador jovem. A diretoria, mesmo convencida da ideia, esbarra na condição financeira do clube. Até mesmo Tréllez, emprestado ao Internacional, foi cogitado como opção, mas prontamente negado pelo comandante.
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