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Ganso celebra ‘estratégia diferente’ e lamenta chance perdida para golaço

Maestro ficou no banco de reservas contra o The Strongest (BOL), entrou somente aos 21 minutos do segundo tempo e quase marcou por cobertura no fim do jogo em La Paz

The Strongest x São Paulo
imagem cameraGanso disputa bola no lado esquerdo do ataque do São Paulo no Hernando Siles (Foto: AIZAR RALDES/AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/04/2016
01:11
Atualizado em 22/04/2016
11:09

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Quando a escalação do São Paulo foi anunciada cerca de uma hora antes da partida contra o The Strongest (BOL), a sensação da maioria dos torcedores era de apreensão com a ausência de Paulo Henrique Ganso. O técnico Edgardo Bauza, como havia treinado na terça-feira, optou por deixar o Maestro para reforçar a marcação no meio de campo e viu a estratégia dar resultado com a dificuldade dos bolivianos para encontrar espaços.

No vestiário do Estádio Hernando Siles, Ganso conversou com a reportagem da Fox Sports e se mostrou satisfeito com o desfecho da história surpreendente em La Paz. O camisa 10 entrou somente aos 21 minutos do segundo tempo, na vaga de Michel Bastos, e ajudou o time a manter mais a bola no campo. E o meia quase fez mais: em chute por cobertura, por pouco não anotou golaço.

-  Ele conversou com toda equipe que faria uma estratégia diferente e deu certo. Ficamos muito felizes por isso ter funcionado e o time ter conseguido a classificação. Eles se jogaram para buscar o gol de qualquer maneira e conseguimos suportar a pressão. Gosto de decisão, é muito bom entrar num jogo assim. Foi sofrido, mas foi bom. Faltou um pouquinho para fazer aquele gol, a bola saiu com muita velocidade. Se fosse em condições normais, teria entrado certamente - brincou o armador.

Ganso ainda teve papel importante para conter a confusão com os jogadores do The Strongest. Os bolivianos saíram atrás de Calleri, que levou socos e um chute antes de entrar no túnel para os vestiários. O Maestro peitou e intimidou alguns rivais, mas manteve a calma para também não ser um desfalque nas oitavas de final contra o Toluca (MEX), como Jony e Denis, expulsos.

- Calleri tinha dado uma declaração de não querer pegar o Boca e eles se sentiram ofendidos. Ficamos calados, mantivemos a postura e conseguimos a classificação. Ele foi abraçar o Maicon e eles quiseram bater nele. Tiramos ele, mas mesmo assim tomou umas pancadas - relembrou.

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