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Lugano é ‘aclamado’ capitão do São Paulo por Ceni em noite de deuses

Mais festejado pela torcida na despedida do Mito, uruguaio recebe braçadeira de capitão das mãos do goleiro, que joga na linha <br>

HOME - Despedida de Rogério Ceni no Morumbi - Lugano e Rogério Ceni (Foto: Mauricio Hummens/Fotoarena/LANCE!Press)
Em ato simbólico, Ceni passou braçadeira para Lugano (Foto: Mauricio Hummens/Fotoarena/LANCE!Press)

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O são-paulino viveu nesta sexta-feira uma noite para guardar por toda a vida. O Morumbi virou um olimpo com os deuses que conduziram o clube ao tricampeonato mundial. Além de Ceni, dono da noite e um caso à parte, Raí, Zetti, Ronaldão e até Doriva (demitido como técnico após seis jogos), dos mais antigos, Josué, Mineiro, Amoroso e Aloísio, dos mais novos, tiveram os nomes exaltados com força. Mas Lugano, a quem o torcedor chama de Diós, sobrou.

Desde cedo, parecia lei: quem se aproximava do Morumbi tinha de gritar pelo menos uma vez o nome do uruguaio. A entrada dele em campo com o filho foi explosiva, com a paixão sul-americana de que tanto gosta. No jogo, a cada toque na bola, delírio. E pedidos de “Volta, Lugano! Volta, Lugano!”.

O momento mais marcante e simbólico veio quando Ceni, ainda no primeiro tempo, saiu do gol e foi jogar na linha. Ao entrar em campo, o Mito colocou a braçadeira de capitão no zagueiro. Prenúncio do que está por vir para 2016? A torcida inflamou! A diretoria do São Paulo, agora, joga com a pressão do tamanho do planeta para trazer o zagueiro.


Diante disso, bandeirões, cerveja liberada e fogos só complementaram a noite de deuses, que ainda teve lembranças marcantes aos comandantes Paulo Autuori, Milton Cruz, Muricy Ramalho, o mestre Telê Santana, e até Juvenal Juvêncio, morto na última quarta-feira. A torcida cantou o nome do ex-presidente, em tom de respeito. Sobrou para quem não esteve. No caso, o hoje corintiano Danilo, camisa 10 em 2005, e único xingado no olimpo. Mas pouco importa, era hora de dizer adeus, de dizer jamais.

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