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Raí aponta meia como sucessor de Ceni: ‘Tem que querer ser ídolo’

Ex-jogador do São Paulo aponta falta de nomes para substituir liderança de Rogério em 2016, vê Ganso como solução e se diz ansioso para o jogo de aposentadoria do Mito

Mundial Interclubes - São Paulo x Barcelona - Rai e Koeman (Foto: Orlando Kissner)
imagem cameraRaí foi campeão mundial pelo São Paulo em 1992, jogando com o atual número de Ganso (Foto: Orlando Kissner)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/12/2015
19:54
Atualizado em 10/12/2015
23:21

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Houve uma diferença de 22 dias entre a despedida e a estreia de dois dos maiores ídolos da história do São Paulo.

Em 3 de junho de 1993, após permanecer por sete anos no clube, Raí fez o último jogo de sua primeira passagem pelo Tricolor. O até logo foi em grande estilo: São Paulo 6 a 1 no Santos, pelo Campeonato Paulista.

Em 25 de junho de 1993, Rogério Ceni debutou pelo São Paulo, aos 20 anos, na vitória por 4 a 1 contra o Tenerife (ESP).

Hoje, Raí demonstra preocupação por Rogério Ceni não ter um sucessor. Quando o ex-meia deixou o Tricolor, tinha consciência de que o goleiro poderia ser um novo líder. O campeão mundial de 1992 deixa claro que há falta de um nome no elenco são-paulino que possa suprir a ausência do Mito.

- O mais interessante disso é saber para quem o Rogério vai passar o bastão agora. Eu tinha para quem passar. Nos primeiros jogos como titular dele ainda não, mas rapidamente ele assumiu a liderança. Isso às vezes aflora. Quando sai um grande ídolo, alguém assume a responsabilidade, até de alguns atletas que você não espera – afirma Raí, em entrevista ao LANCE!.

Raí quer reforços para o clube que possuam um perfil de liderança. Se os nomes não chegarem, o ex-meia aponta um companheiro de posição para tomar a responsabilidade do clube na Copa Libertadores de 2016: Paulo Henrique Ganso.

- Pode vir alguém de fora, estão saindo jogadores experientes como Luis Fabiano, Rogério. Tecnicamente, sempre penso no Ganso, mas não o conheço pessoalmente, obviamente tem que ter característica pessoal, de o cara querer ser ídolo. Até pela capacidade de ser respeitado, educado. Ele poderia assumir esse papel, mas nessa reformulação podem chegar jogadores que vão assumir isso - define o atual comandante da Fundação Gol de Letra.

Os torcedores saudosos da dupla Raí e Rogério Ceni em campo pelo São Paulo poderão matar a saudade nesta sexta-feira, quando ocorre no Morumbi o jogo de despedida do goleiro. O meia não vê a hora de pisar no estádio novamente.

- Vou participar amanhã, vou jogar. Não vai ser fácil, faz muito tempo que não jogo em um campo quase oficial, com torcida e tudo. Estou ansioso, nervoso, como se fosse um jogo valendo, porque vai trazer muita emoção, pelo Rogério, contato com a torcida. Sem dúvida vai ser um jogo especial em homenagem ao Rogério, mas vai marcar todo mundo – finalizou Raí.

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