Schmidt minimiza pressão no São Paulo e diz: ‘Precisamos render mais’
Volante evita falar sobre proximidade da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e quer vitória contra o Figueirense para companheiros recuperarem confiança
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O São Paulo voltou a treinar no CT da Barra Funda na tarde desta quinta-feira, abalado pela derrota por 2 a 1 para o Palmeiras no Allianz Parque. O tropeço na 23ª rodada do Campeonato Brasileiro pode fazer com que o time fique a um ponto da zona de rebaixamento, o que só aumenta a pressão sobre elenco. Para João Schmidt, porém, momento é do plantel assumir a responsabilidade.
- O apoio é sempre importante para nós, mas temos que fazer nossa parte porque é jogador do São Paulo e pago para isso. É preciso render mais, na verdade. E todos sabem disso. Não estamos mostrando resultado em campo, as críticas virão e temos que aceitar, mas não tanto, porque precisamos de força para reverter a situação - afirmou o volante.
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João foi titular diante do Palmeiras, mas atuando na criação das jogadas e foi uma das vítimas da falta de confiança. No segundo tempo, recebeu grande passe de Kelvin e, de frente para Jaílson, optar por forçar enfiada, que foi para a linha de fundo. O remédio para isso, segundo o camisa 15, é voltar a vencer já no domingo, às 11h, contra o Figueirense no Morumbi.
- A confiança no bom momento é bem diferente da de agora. E é só vitória que dá confiança para gente. A gente procura não falar de rebaixamento, mas sim treinar e estudar o jogo seguinte para que a vitória esteja em foco. Não é fácil, mas o nosso objetivo é vencer o Figueirense. Numa fase dessa não adianta ficar traçando muitas metas. Só uma vitória vai nos dar tranquilidade e chance de respirar um pouco mais - explicou o meio-campista de 23 anos.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de João Schmidt:
Como o time pode sair da má fase?
O que tira desse momento ruim é vitória, ainda mais em um jogo tão importante como este contra o Figueirense. Ninguém gosta de passar por uma situação como essa, ainda mais perdendo um clássico, que é mais dolorido. Não podemos baixar a cabeça, é seguir na luta para vencer logo e sair desta situação. Claro que a gente sempre sonha com títulos e boas campanhas, ninguém quer rebaixamento ou fase ruim na carreira.
O que pensa da saída do diretor-executivo Gustavo Oliveira e da situação de Michel Bastos, nem sequer relacionado para o clássico?
Sempre quando o momento não é bom acontecem mudanças. Sobre o Gustavo não tenho nada a dizer, a diretoria é quem sabe. O caso do Michel deve ter sido técnico, mas também não sou eu quem deve falar sobre isso.
Qual situação é pior? A de agora ou a de 2013?
Não sei ao certo, mas daquela vez entramos na zona de rebaixamento. Temos que nos preocupar, mas só pensar em vencer o próximo jogo para sair desta situação e a zona de rebaixamento não passe mais por nossa cabeça.
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