Volpi aponta lances contra Palmeiras e Corinthians como emblemáticos
Goleiro do São Paulo cita defesa em cobrança de pênalti de Zé Rafael como o lance que o tornou querido pela torcida. Neste ano, lembra de intervenção diante de Boselli
Tiago Volpi escolheu defesas que fez contra os dois principais rivais do São Paulo ao ser questionado, em entrevista à TV oficial do clube, sobre os lances mais emblemáticos de sua trajetória no Morumbi. A primeira foi no pênalti cobrado por Zé Rafael, o último da semifinal estadual contra o Palmeiras, em 2019, no Allianz Parque, e a outra foi diante de Boselli, quase em cima da linha, no empate sem gols com o Corinthians em 2020.
- Esse ano a do Boselli talvez tenha sido a mais complicada. Ele já estava praticamente dentro do gol, eu já tinha passado dela, acabei tirando em cima da linha. E uma que vai ser inesquecível é a do último pênalti da semifinal do Campeonato Paulista. É a defesa que nos classifica para a final. Para mim, é aquele que é inesquecível, sendo que espero que venham muitas outras - disse o camisa 1, que também defendeu o tiro de Ricardo Goulart naquela disputa de pênaltis.
- O jogo do Palmeiras foi chave para tudo isso que eu vivo hoje. Uma espécie de carimbo: "opa, talvez ele vá nos ajudar muito". As atuações acho que foram cada vez mais seguras, algumas vezes tive o nome gritado no Morumbi, recebi inúmeras mensagens para ficar, para que o São Paulo comprasse. A partir daquele momento tive certeza que tinha criado uma relação com o torcedor, que era querido. Espero que essa relação seja cada vez mais estreita - emendou ele, que foi comprado pelo clube após atuar emprestado pelo Querétaro em 2019 e agora tem contrato até 2023.
Tiago Volpi estava com uma fratura na mão direita quando os campeonatos foram interrompidos devido à pandemia da COVID-19. Ele diz que já está clinicamente recuperado e projeta para semana que vem a retomada dos treinos com bola, ainda longe do CT da Barra Funda.
- As primeiras três semanas eu fiquei em São Paulo. Na primeira, a gente podia frequentar o CT. Depois, quando o caos já estava bem instalado, nem ao CT a gente tinha acesso. Acabei ficando mais duas semanas em São Paulo e depois resolvi vir a Santa Catarina, me isolar um pouquinho aqui, o ambiente está um pouco mais tranquilo. Tratei de fazer fisioterapia, continuar o processo de recuperação, e estou praticamente 100%. A partir da próxima semana começo a fazer alguns trabalhos com bola. Saudade de defender, de treinar - contou.
- A gente tem muitos amigos de diversas áreas. Tenho amigo fisioterapeuta em Santa Catarina. Quando machuquei o ombro no México, já tinha feito uma parte da recuperação aqui também. Eles me ajudaram muito nessa parte de recuperar a lesão, junto com o pessoal do DM do São Paulo, que se manteve em contato. Agora a parte de voltar a treinar entra nesse mesmo parâmetro. Tenho amigos também que trabalham na preparação física, hoje falei também como Marquinhos, preparador de goleiros, e a partir da próxima semana o Marquinhos vai me passando alguns exercícios, eu vou passando para eles aqui para que possa ser executado. Já tem um pessoal que está me dando um suporte com campo, onde a gente possa ficar de maneira isolada, sem contato com outras pessoas, para que possa ir retomando as atividades e quando voltar não sentir tanto - completou.