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Após viver ‘de tudo’ no Morumbi, Tite volta para resgatar prestígio no país

Técnico já conquistou título, estreou no clube que marcou sua careira, foi demitido por ele... tudo no estádio onde estreia com a Seleção pela Copa América, nesta sexta-feira<br>

Treino Seleção 24/05/19 - Tite
imagem cameraTite busca o título da Copa América, que a Seleção não conquista desde 2007 (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/06/2019
20:48
Atualizado em 14/06/2019
08:00

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Tite estreia com a Seleção Brasileira na Copa América nesta sexta-feira, às 21h30, contra a Bolívia, no Morumbi. Ainda que na maioria das vezes o técnico, com larga história no Corinthians, tenha sido visitante na casa do São Paulo, o estádio conta com episódios marcantes de sua carreira. E nele tentará recuperar o prestígio com a torcida brasileira, abalado desde a Copa do Mundo.

A primeira conquista nacional de Tite foi justamente no Cícero Pompeu de Toledo. O Grêmio, comandado por ele, venceu o Corinthians de Vanderlei Luxemburgo por 3 a 1 e sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 2001, diante de 80 mil pessoas. 

Três anos depois, em 2004, Tite iniciou sua primeira passagem pelo Corinthians. A estreia foi logo no Morumbi: empate em 1 a 1 com o São Paulo. Seria em outro Majestoso no estádio, já em 2005, que aquele trabalho acabaria: desta vez derrota por 1 a 0 para o Tricolor.

O maior problema, contudo, veio depois do jogo, quando Kia Joorabchian, dono da MSI e investidor alvinegro na época, revoltou-se no vestiário por Coelho ter batido - e desperdiçado - um pênalti no jogo, em vez de Tevez, principal nome daquela equipe. Tite não gostou da reação, e no dia seguinte acabou demitido.

Sua segunda passagem pelo clube de Parque São Jorge também contou com um episódio marcante na casa são-paulina. Bancado pela diretoria depois da eliminação para o Tolima na pré-Libertadores em 2011, Tite manteve o Corinthians na briga pela ponta do Brasileiro daquele ano durante todo o tempo. Mas ao sair da primeira colocação após derrota para o Santos, já em setembro, a pressão aumentou, assim como o risco de demissão. E vinha na sequência mais um Majestoso no Morumbi.

O empate em 0 a 0 manteve o Tricolor na primeira posição, mas acalmou o ambiente para Tite, que fez o Timão arrancar nas rodadas finais e conquistar seu primeiro nacional pelo clube. Ele voltou a ganhar a competição em 2015.

Técnico da Seleção Brasileira desde 2016, o gaúcho rapidamente tornou-se unanimidade no país, a ponto de ter seu nome citado em pesquisas eleitorais para presidente do Brasil. Só que a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, quebrou o encanto.

Tite agora volta ao Brasil para buscar um título que a Seleção não conquista desde 2007 e sem seu principal jogador - Neymar, cortado por lesão. Mais do que isso, ele precisa recuperar a confiança do brasileiro, que hoje não morre de amores pelo técnico.

- Não sei (o que mudou de 2018 para cá), mas o jeito que eu me enxergo é o mesmo. A escala de valores do Adenor é a mesma - sentenciou.

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