Dunga comenta grupo do Brasil na Olimpíada: ‘No papel, nada é difícil’
Treinador ressalta que não há posição definitiva sobre Neymar ainda
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O técnico Dunga adotou um tom político, com uma pitada de ironia, para dizer o que achou do grupo do Brasil nos Jogos Olímpicos, que foi conhecido nesta quinta-feira, após sorteio no Maracanã. Para o treinador, que vai comandar o time na primeira fase contra África do Sul, Iraque e Dinamarca, não dá para contar vantagem porque jogadores sub-23 estão sujeitos a oscilações.
- No papel, nada é difícil. Mas dentro do jogo as coisas mudam. Todos os grupos são equilibrados. É uma competição que vai afunilando. Com jogadores dessa idade, em momentos de pressão tem um rendimento um pouco abaixo, outros têm maior. É um trabalho de dois anos, monitorando jogadores e isso dá um pouco mais de tranquilidade - afirmou o treinador.
Para Dunga, é fundamental vencer logo na estreia contra os sul-africanos.
- Tem que vencer na estreia, fazer um bom jogo, para ter a confiança dentro de campo e a torcida ao nosso lado. Participei de duas Olimpíadas e sem dúvida nenhuma será um prazer imenso representar o Brasil aqui dentro. Pela primeira vez nos preparamos com tempo, um trabalho de qualidade - completou Dunga, que não quis sacramentar qualquer decisão sobre a presença de Neymar nos Jogos:
- Temos que conversar com todos os clubes, não só dos jogadores acima de 23, mas também os abaixo de 23. Até o momento, não tem nenhuma definição.
Os dois primeiros jogos da Seleção Brasileira serão em Brasília, dias 4 e 7 de agosto. O terceiro será em Manaus, dia 10.
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