Ex-Seleção que jogou com Neymar elogia Dorival e crê em vitória terça
Hoje treinador do sub-15 do Ceará, Cortez venceu o Superclássico das Américas em 2011

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Mesmo com desfalques como Neymar e Danilo, cortados, a Seleção Brasileira, comandada por Dorival Júnior, derrotou a Colômbia, em Brasília, na quinta (20), e está nos preparativos finais para visitar a Argentina, terça. Na opinião do ex-lateral-esquerdo Cortez, que, em 2011, foi campeão do Superclássico das Américas (antiga Copa Roca), em dois jogos contra os argentinos, vestindo a camisa verde e amarela, o técnico brasileiro está no caminho certo:
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- Gosto muito da forma que o Dorival trabalha, e seleção precisa de tempo, tenho certeza de que ele vai desenvolver um excelente trabalho. Ele foi campeão em todos os clubes que passou, e na seleção não vai ser diferente - conta Cortez, ao Lance!, por telefone.
Mesmo sem Messi, lesionado, Cortez elogia o elenco argentino, mas mantém a confiança nos comandados por Dorival:
- Argentina tem um grupo muito forte, é campeã do mundo. Claro que não ter o Messi é um peso muito grande, mas eles têm jogadores que podem suprir esse desfalque, mas estou confiante de que o Brasil vai sair com a vitória.
Do Quissamã para a Seleção em um ano
Cortez fala com a experiência de quem, em 2010, se destacou no Quissamã, na Segunda Divisão do Campeonato Carioca, eleito o melhor lateral. Depois, seguiu no mesmo ritmo, em 2011, no Nova Iguaçu, antes de vestir a camisa do Botafogo, pelo qual foi convocado para a Seleção Brasileira.
Nos dois jogos do Superclássico das Américas, há 14 anos, o ex-lateral-esquerdo jogou ao lado de grandes nomes da história do futebol brasileiro. No jogo de ida, em Córdoba, houve empate sem gols. Na volta, no Mangueirão, em Belém, Neymar e Lucas Moura fizeram os gols da vitória por 2 a 0.
- Foi muito bom conviver com jogadores como Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Lucas Moura, Fred, Borges e Dedé. Deus me deu essa oportunidade de jogar, foi um momento muito rico na minha carreira. Foi inesquecível participar dessa partida, que nunca é apenas um jogo, independente se é pelas Eliminatórias ou pelo Superclássico. É sempre Brasil x Argentina, feliz de ter sido coroado campeão - relembra.

Fã de Dorival, Cortez já trabalhou com Jorge Jesus
Na ocasião, em 2011, Cortez foi convocado para a Seleção por Mano Menezes, hoje técnico do Fluminense. Depois de encerrar a carreira, como jogador, em 2024, o pai de Pablo e Noah iniciou, neste ano, a trajetória como treinador. Seu ponto de partida é o sub-15 do Ceará:
- Tive vários treinadores, Renato Gaúcho, Eduardo Barroca, Mano Menezes, Jorge Jesus, Caio Júnior, Josué Teixeira, Lisca, entre outros. Com todos eles aprendi algo e olhava para desenvolver cada vez mais um futebol melhor. Um que me motivou a virar treinador foi o Barroca, eu gostava do modelo dele de treino, ele foi o principal responsável para eu querer ser treinador - revela Cortez, que passou os últimos 4 anos se preparando para o novo desafio profissional e tirou todas as licenças da CBF Academy.

- Tenho aprendido tanta coisa, estamos desenvolvendo juntos, sou auxiliar do sub-14 também,muito motivado, colocando as ideias do que acredito - acrescenta o treinador do sub-15 do Ceará.
Campeão da Libertadores pelo Grêmio, em 2017
Do Botafogo, o ex-lateral foi para o São Paulo, onde conquistou a Sul-Americana e chegou a ser eleito o destaque da posição no Campeonato Paulista. Do clube paulista, Cortez teve uma rápida passagem pelo Benfica, onde trabalhou com Jorge Jesus e venceu o Campeonato Português, em 2013. Ao longo da carreira, vestiu a camisa de outros times, até do Japão (caso do Albirex Niigata) e venceu outros torneios. Mas qual foi o mais marcante?
- A Libertadores da América, em 2017, pelo Grêmio. Todo jogador quer ganhar a Libertadores, entra para a história, é uma conquista que não sai da cabeça.
Pelo time gaúcho, aliás, Cortez fez nada menos que 228 partidas, seu recorde na carreira.
- Aquela época foi a que me deu mais evidência, títulos, conquistas, um grupo fantástico, um treinador muito inteligente, o Renato Gaúcho. Sou muito grato.


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