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Micale aprova Seleção, fala em ajustes e aceita Neymar ‘fominha’

Técnico ficou satisfeito com o desempenho da equipe brasileira no amistoso diante do Japão, viu defeitos em formação com quatro atacantes e elogiou atuação do camisa 10

Imagens de Brasil 2 x 0 Japão
imagem camera(Foto: Evaristo Sá/AFP)
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Lance!
Enviado especial a Goiânia (GO)
Dia 30/07/2016
20:22
Atualizado em 30/07/2016
21:25

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A atuação da Seleção Brasileira diante do Japão, em amistoso neste sábado, em Goiânia, agradou o técnico Rogerio Micale, que fez elogios à equipe.

Depois da partida, ele disse que eram necessárias algumas correções para a estreia na Olimpíada, quinta-feira, diante da África do Sul, mas não quis detalhá-las. Ele preferiu exaltar os aspectos positivos.

- Achei bom o jogo, a equipe produziu bem na primeira etapa, pegamos uma equipe forte defensivamente, com duas linhas de quatro. Trabalhamos bem no campo de ataque. Foi um grande jogo e é natural o atleta diminuir um pouco o ritmo antes de uma grande competição, tirar o pé,  também pelo cansaço... Mas me agradou - analisou o técnico, que destacou a movimentação ofensiva, a marcação adiantada e pelos lados do campos e outros aspectos coletivos.

O único problema apresentado pelo Brasil que Micale se aprofundou foi na formação com quatro atacantes, utilizada no segundo tempo.

- Precisamos melhorar. Quando o time perdia a bola, mantinha a linha de quatro atacantes, e aí ficava um pouco vulnerável com os dois volantes, que precisavam se deslocar muito para fazer o primeiro combate, o que gera cansaço. Precisamos fazer ajustes, melhorar isso, e é lógico que isso vai ser usado em algum momento do jogo que peça isso. Cabe ajustes - declarou.

Micale também foi questionado sobre a atuação de Neymar e o fato de ele ter sido "fominha" em alguns momentos, prendendo a bola. Para o treinador, contudo, isso faz parte do modo do camisa 10 jogar e é até uma qualidade.

- Eu acho que o Neymar é um cara que não posso tirar dele o que tem de mais forte, que é gerar desequilíbrio na equipe adversária para colocar o companheiro em situação melhor. Em alguns momentos ele consegue, em outros o adversário intercepta. Como ele está sem ritmo, é natural que em alguns momentos ele não consiga executar o que pensa. O Neymar é um cara diferente e neste jogo criou diversas situações de quebrar a linha adversária e colocou companheiros em condições de marcar - comentou.

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